Capítulo 56-Final

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Toni pôs as duas mãos sobre os lábios, que estavam parcialmente abertos.

- Eu te amo e no dia do seu aniversário quero te pedir em casamento e te prometer fazer a mulher mais feliz da face da terra. Casa comigo? Pra passar o resto da vida, porque eu preciso de você e vou dar o meu melhor pra que nunca se arrependa de ter me escolhido.

- Meu Deus! Como eu te amo! – Puxou seu rosto e encheu de beijos. – Foi a declaração mais linda que já ouvi na vida. – Disse emocionada.

- Isso quer dizer que aceita?

- Claro que aceito! Seria louca se não o fizesse! Não sei mais como é viver sem você, preciso te ver, te tocar, preciso sentir seu cheiro e admirar seu sorriso todas as manhãs. Sim, sim, sim, sim. - E a cada resposta, cobria o rosto de Cheryl com beijos emocionados.

Trocaram alianças e ficaram namorando na rede até o dia amanhecer. Foram pro quarto ainda com a casa toda em silêncio. Despiram-se mutuamente e se amaram como se fosse o primeiro dia. Cada toque era sutil, palavras eram ditas em sussurros, os corpos moldavam-se perfeitamente. Cheryl deitou por cima de Toni e entrelaçou suas mãos nas dela, sexos em contato, rebolou sensualmente, beijando sua boca. Não soube por que, mas dessa vez fazer amor era diferente. Tinha o peso da responsabilidade, do compromisso oficial e estava sendo mais gostoso que nunca. Gozaram juntas, sorrindo e se olhando, dividindo um amor enorme.

- Amo você! – Toni sorriu franzindo o nariz.

Ganhou beijinhos por todo o rosto como resposta à declaração.

Mudaram de posição pra recomeçar as carícias, não queriam que aquele momento acabasse e mais uma vez os gemidos foram aumentando. Toni sentou no púbis de Cheryl com a mão entre as pernas dela massageando a carne macia e a ruiva aproveitou para levar a mão ao clitóris da mais nova que se esfregava de um jeito impetuoso. Toni se curvou procurando os seios de sua amada e os sugou, sentindo os seus serem tocados também.

- Hum... hum... – Toni não gemia, tentava controlar o barulho beijando a boca de Cheryl – Ahh... huumm... – gozaram ao mesmo tempo, quase sempre em sincronia.

Depois de se acalmarem, Cheryl ainda tinha Toni em seus braços.

- Ficou com medo de nos ouvirem?

- Ahram. – Fechou os olhos. – Morro de vergonha dessas coisas.

- Confesso que também não gosto de expor minhas intimidades. – riu.

- Não gostou né? – Perguntou preocupada.

- Do que?

- Da falta de... diálogo...

- De fato você gemendo pra mim é uma delícia, mas o que eu gosto mesmo não fala.

Toni ficou apavorada com o que ela disse.

- Como você é cafajeste?! Não tem um pingo de vergonha mesmo hein.

- Falei alguma coisa demais? Eu gosto de você, linda, sensual. Gemer é uma consequência, ainda que não abra a boca, seu corpo me mostra o quanto gosta de fazer amor comigo.

Toni olhou desconfiada, mas sem dizer nada.

- Achou que eu falava do que?

- Deixa pra lá.

- Mente suja. – Mordeu o queixo dela.

- Suja nada, você que fala coisas ambíguas.

- Vou falar uma que não é. Eu te amo e agora quero um beijo.

Medida CertaOnde histórias criam vida. Descubra agora