#2. Point Break

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O Farol

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O Farol

Um feixe de sol entra pela janela do quarto de Arthur e o desperta. Parece um sonho, Mera está aninhada em seus braços. Ele sente o perfume gostoso daquelas mechas ruivas grudadas no suor do seu peito. Passaria o dia todo observando as curvas daquele corpo sob aquela camisola quase transparente. Poder namorar as pernas de Mera que nunca estiveram à mostra.

Arthur tenta se levantar sem acordá-la, afastando a cabeça dela lentamente e a repousando sobre um dos travesseiros. Ela respira fundo, vira para o lado e continua a dormir. Ele percebe seu pau ficando duro novamente ao ver aquele quadril bem delineado sob um pano tão fino de seda... Suspira, se levanta e veste um jeans.

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- Bom dia! – cumprimenta Arthur ao descer as escadas e ver seus pais à mesa, tomando o café da manhã.

- Bom dia, meu filho.

- Hmmm... que "bom dia" alegre. Olha o sorriso dele, Atlanna. Que coisa rara!

- HÁ HÁ HÁ – ri Arthur ironicamente.

Ele dá um beijo na bochecha de sua mãe e de seu pai sucessivamente.

- E Mera? Como ela está?

- Dormindo ainda. É sobre isso que eu queria falar, mãe...

Arthur apoia as duas mãos sobre a cabeceira da mesa. Atlanna e Tom se entreolham.

- Meu filho, eu não queria invadir seu espaço... Mas Mera estava precisando de um refúgio e eu não consegui pensar em um lugar melhor...

- Não é nada disso, mãe. Você não poderia ter me feito surpresa melhor! Relaxa. Eu quero que me ajude a preparar um café da manhã pra ela. Sabe como é, acho que ela nunca comeu nada da superfície... exceto rosas... Rosas! Pai, seu roseiral...

- Ei, cuidado com meu roseiral!

- Vou pegar uma só, prometo.

- Já que é por uma boa causa... – pisca Tom para o filho. – A primeira coisa que sua mãe comeu nessa casa foi meu peixe do aquário... – todos riem.

- Em minha defesa, ao menos não comi seu cachorro, querido.

- Eu tinha feito ovos!

- Arthur, meu filho, quando Mera era pequenininha, ela gostava de cogumelos marinhos... Nunca me esqueci disso, ela não podia ver um cogumelo que já colocava na boca... Vez ou outra acabava comendo a espécie errada e, bom, eu tinha que correr com ela para o hospital.

- Ela sempre deu trabalho... – suspira Arthur.

- Prepare uma omelete de shimeji na manteiga. Aposto que ela não vai resistir. – sugere Tom.

- Boa! – Arthur se anima e vai para o fogão, enquanto belisca um pedaço de pão.

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Heart of the Ocean - 𝐀𝐐𝐔𝐀𝐌𝐀𝐍 & 𝐌𝐄𝐑𝐀Où les histoires vivent. Découvrez maintenant