Acordos

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*REVISADO.

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PDV Lance.

O rosto do meu irmão brilhou ao ver meu convite. Mal sabe ele que eu só não quero estar sozinho para enfrentar essa pequena fúria quando ela descobrir que eu a depilei, enquanto estava no parque de diversões. Eu estou começando a conhecer ela, e desconfio que ela não vai gostar nada. Fomos para o quarto, nos deitamos, Lyta entre Lucien e eu. Observamos quando ela finalmente deixou sua viagem e adormeceu. Então ela seria do tipo que depois da viagem dorme? Sorrimos um para o outro. A Loba despertava, cheia de energia, sei de escravos que acordam famintos, outros choram, carentes de carinhos, exigindo do dono momentos de aconchego. Nossa Lyta é uma dorminhoca.

Ter ela entre nós dois, nunca nada nos pareceu tão certo. Eu e Lucien demoramos a dormir, felizes em poder compartilhar a cama com ela. Seu corpo protegido entre os nossos. Pequenina e aconchegada. Ela é tão pequena e macia. De pé, sua cabeça não passa do meu peito. Acaricio seus cabelos macios e vejo meu irmão quase desmaiar, eufórico, quando ela se aconchegou nele, deitando-se em seu peito e colocando uma perna sobre seu corpo. Como faz comigo. Eu aproveitei e a abracei, espremendo-a entre nossos corpos. Eu e Lucien ficamos satisfeitos, e finalmente dormimos.

Eu acordei sentindo a língua de alguma escrava em meus pés. Afastei quem quer que fosse empurrando meu despertador com o pé, e olhei meu irmão, ainda adormecido. Eu estava de bruços, um braço sobre o peito de Lucien e, de alguma maneira, Lyta tinha vindo parar sobre minhas costas. Ela estava montada em meu corpo, babando no meu ombro, ressonando levemente, suas pernas e braços abertos nas laterais do meu tronco. Como ela tinha parado ali? Uma mão dela estava no rosto de Lucien que estava de barriga para cima, também ressonando.

Decidi ficar um pouco parado, apreciando o peso leve dela acima de mim. Agora ela babava em mim? Eu sorri divertido e encarei meu ombro molhado. Eu deveria puni-la por ser tão abusada. Vi a escrava de Lucien entrar e começar a lamber os dedos dos pés dele para despertá-lo. Finalmente. Ele precisava ajustar o despertador dele com o meu, quando dormíssemos na mesma cama. Ele se espreguiçou e sorriu ao ver Lyta desmaiada sobre mim, babando no meu ombro.

"Linda e babona." Ele disse sorrindo, o rosto inchado e igualmente babão.

"Imagina se conseguisse babar isso tudo em nossos paus?"

"Seria perfeito. Ela quase consegue, você sabe, né? Um pouco de treinamento e ela conseguirá."

"Lucien, eu sei, mas vamos devagar. O médico já me disse que é possível, eu perguntei, mas ela não pode treinar devido à maldita alimentação. Os danos internos foram severos e ela ainda está se recuperando."

"Ainda?"

"Sim. Nossos remédios não são tão eficientes nela. O velho problema de ser o primeiro de uma raça desconhecida. Tudo é novo." A expressão dele estava séria.

"Aquilo... Não pode acontecer de novo."

"Não. Por isso temos que esperar. O médico me pediu para aguardar dois meses, mas os dois meses passaram e ele ainda está localizando músculos que não se restauraram 100%, e há as úlceras. Sexo oral nela, seria doloroso e a machucaria. Ela vai vomitar no início, vai ter refluxo, e isso vai piorar tudo." Suspirei frustrado. "Não dá."

"Sem dúvida. Eu espero anos, sem nenhum problema. Desde que ela fique bem. Até lá, eu me vingo daquela inútil. Ela está recebendo injeção para sentir dor, agora." O sorriso de Lucien se tornou cruel, e eu o acompanhei.

"Estou ansioso para assistir a próxima sessão dela. Quero vê-la ser destruída. Eu não descanso até que ela se torne um monte de carne com buracos para ser fodido." Aquela matrona, ela nunca imaginou que seu ciúme da minha Lyta custaria tão caro. Sorri satisfeito enquanto Lucien, tocou uma mecha de cabelo de Lyta.

A Escrava dos DragõesWhere stories live. Discover now