Capítulo 7 - Distração.

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Estávamos na cidade do lago. Mas não fomos os únicos. Orcs haviam chegado na cidade. Combinei com Tauriel de ela e o loirinho irem achar os anões, eu iria distrair a maior quantidade de Orcs possível.
   Olhava atenta para que ninguém saísse ou fosse feridos.
   Peguei uma corda que servia para prender os botes que estavam perto para montar uma armadilha para os orcs tropeçarem. Com minha visão vi os orcs correrem em minha direção.
  Como planejado os orcs tropeçam na corda e caem em cima de algumas vigas de ferro. Como se eu não controlasse meu corpo, minhas mãos com um movimento fizeram aquele monte de corpos levitar e irem em direção para o rio, onde eles caíram e sumiram da superficei.
  Acordei de meu próprio transe.

— O quê eu fiz? — Perguntava incrédula.

  Nesse momento errei de baixar a guarda. Um orc surge atrás de mim. Me virei sacando a espada, mas antes de fazer algum golpe, ele cai morto em meu pés com uma flecha nas costas.
  Minha garganta seca ao levantar o olhar, mas se suaviza quando reconheço Lindir.

—Lindir! O que está fazendo aqui? — Guardei minha espada e fui abraçar o elfo que estava com uma armadura dourada.

— E esperava que dissesse obrigada. — Disse retribuindo o abraço.

— O quê veio fazer aqui?

— O senhor Elrond me pediu para acompanhar o rei Thranduil, e o rei pediu para eu ficar perto de você para que não se machucasse.

— Fale para o rei que estou ótima. — Disse ríspida.

— Morgana, acho melhor você ir até o acampamento elfico. Thranduil pretende tomar aquela montanha.

— Eu sei. Para pegar a pedra Arken.

— Espera. O quê? Não, ele quer as gemas brancas da montanha. A pedra Arken é desnecessária para ele.

— Mas.. a..Arg! — Soquei irritada a pilastra de uma casa que tinha alguns pregos para fora me fazendo ferir minha mão esquerda.

— Meus Deuses. Morgana. — Disse Lindir segurando na minha mão.

— Estou bem Lindir. — Grunhi arrancando um pedaço de tecido de minha roupa e enfaixando a mão. — Agora me leve para o maldito acampamento.

— Para que?

— Para eu poder quebrar a minha mão boa na cara daquele rei desgraçado.

A Canção da Floresta - Thranduil Onde as histórias ganham vida. Descobre agora