Capítulo 13- O pedido

909 85 10
                                    

Havia chegado em Valfenda com Legolas. Eu estava fraca após a batalha e Legolas impaciente para que o pai melhorasse logo.
Eu estava no meu antigo quarto. Olhava para que estava exatamente igual. Legolas estava em um próximo do seu pai.
Eu estava aflita por dentro, me perguntando como estaria meu rei. Ainda não havia me acostumado com a ideia de que Thranduil e eu tínhamos essa ligação.
Estava lendo um livro quando Elrond me chamou. Ele estava cansado.

— Morgana.

— Senhor Elrond, me diga que ele está bem. — Disse desesperada soltando o livro em minha cama.

— Vá até o quarto ao fim do corredor. — Sorriu.

Fiz o que o meu tutor disse. Fui caminhando a passos rápidos até chegar ao quarto de Thranduil.
Ao adentrar me surpreendi por ver o grande rei de pé, mas com apenas a parte inferior vestida, meu peitoral estava nu cheio de faixas.

— Thranduil. — Disse correndo para abraçar ele por trás.

— Ora. Não é possível que essa seja a mesma Morgana que me insulta desde o começo que a conheci. — Disse se virando para mim.

— Sou, mas também me preocupei com o mão da minha vida, talvez estar morta.

— Bem, felizmente não estou.

Olhei em seus olhos e depois lábios. Me esforcei para girar nas pontas dos pés para conseguir tocar levemente seus lábios. O elfo sorriu é se abaixou um pouco para retribuir o beijo gentil e suave.

— Bem. Espero que você não me leve a mal, acabamos de sair de uma guerra, mas aceitaria ser minha rainha? — Perguntou ele.

Pensei em tudo que passei com ele.

— Sim. Mas sem mentiras.

— Sem mentiras.

Ele me pegou no colo e me levou até a cama. Onde ficamos deitados em silêncio aproveitando a companhia do outro. Os lençóis frios contratavam com nossos corpos quentes pela luz do sol que entrava pela janela.

— Linda. Minha Morgana, apenas minha. — Disse beijando minha tempora e fazendo carinho em meu cabelo.

— Meu rei teimoso. Apenas meu. Só meu.

— Minha elfa cinzenta, o que seria de mim sem você?

— Um rei amargurado. — Brinquei.

— É, então venha tirar esse amargor de meus lábios. — Suplicou para que eu beijasse.

Me inclinei para poder tomar os lábios dele, mas somos interrompidos por Legolas que chegava com uma xícara de um possível chá.

— Mil perdões. É..mestres Elrond estava no quarto de Morgana com esse chá e. Bem. Pensei que era para o senhor.

Thranduil fechou o semblante para o filho. Ele não gostou disso.

— Legolas. Acho melhor você deixar essa xícara e sair, para o seu bem. Já que seu pai está meio...

— Irritado. — Completou Legolas.

Ele fez o que pedi e saiu imediatamente.

— Onde estávamos?

— Você estava quase me beijando.

A Canção da Floresta - Thranduil Onde as histórias ganham vida. Descobre agora