𝗩𝗶𝘇𝗶𝗻𝗵𝗼𝘀.

06.

OLIVIA JONES
Los Angeles

— Hoje foi bem legal. — falo para Devy que estava parada ao meu lado.

Estávamos dentro do elevador, e tínhamos acabou de chegar da cafeteria.

— Sim, muito. — Devy fala super empolgado. — Temos que marcar alguma coisa de novo. — ela fala e eu concordo.

— Sim, eu necessito. — falo quase implorando.

— Oque você acha de ir lá em casa qualquer dia? — Devy fala e eu concordo.

— Pode ser. — concordo pensativa. — Vou ver um dia e apareço lá. — falo sorrindo para a mesma.

O elevador para no andar de Devy, que logo se despede de mim e sai.

O elevador se fecha, e sobe até meu andar e assim que chega eu saio do mesmo.

Vou até a porta de meu apartamento e procuro minhas chaves em meu bolso.

Enquanto pego minhas chaves acabo ouvindo a porta do vizinho ser aberta.

Olho para o lado e vejo o mesmo sair, ele me olha dos pés a cabeça com repulsa.

Desvio o olhar para minha porta e a destranco e entro em meu apartamento.

Em poucos dias que o conheço, ja não o suporto.

Tão grosso e sem educada, me dá vontade de falar coisas na cara dele para ver se ele percebe que é um babaca.

Mas não vou perder meu tempo pensando nisso, acabei de ter um dia incrível e nada pode estragar, nem mesmo o vizinho.

Como estava muito cansada, decidi tomar um banho para poder dormir.

Vou até meu quarto, e entro em meu banheiro, e tomo um banho super demorado.

Logo depois faço minha higiene de sempre e coloco um pijama bem curto, mas como ninguém vai ver, não tem problema.

Assim deito em minha cama e me aconchego, e sinto meus olhos pesarem, e acabo dormindo.

✗ — Corte no tempo !

Acordo no meio da madrugada e olho o horário em meu celular, são exatas 2:15 da madrugada.

Eu não acredito que a essa hora alguém faça tanto barulho assim, ou melhor dizendo transe tão alto.

O gemidos são altos, e eu juro que parecia que estava literalmente do lado.

Ou pior, eu estou do lado,  porque isso é meu vizinho.

Eu não sou de atrapalhar transa alheia, mas nessa situação é nítido que alguém tem que reclamar.