Um olhar, uma infância, um amor, uma vida destruída naquele pequeno quarto. Foram as coisas enterradas aquele dia na cabeça de Lalisa ao presenciar uma traição pelo que ela julgava ser o amor da sua vida, no dia de seu aniversário de namoro. Uma lin...
Oi, gente, voltei! Primeiro de tudo, queria agradecer demais a todo mundo que continuou lendo, comentando, votando e me mandando mensagens de apoio. Isso foi muito importante pra mim relacionado a muitas coisas e me ajudou principalmente a querer voltar a escrever. Vocês foram incríveis comigo. Espero que gostem do capítulo e dos demais. Queria que vocês dessem uma lida em Amor em meio ao caos. É uma história minha de Ryeji, Ryujin e Yeji do girl group Itzy, aqui no wattpad mesmo. Tem máfia no meio, tiro, porrada e bomba. As Chaelisa's também estão lá. Ela é bem trabalhada e não tem muitas visualizações, então vai ser MUITO bom pra mim se vocês que me acompanham forem lá ler ou pelo menos só votar. No mais, boa leitura.
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Roseanne Park. Quarta-feira, 20 de dezembro.
Aquele sábado dias atrás amanheceu mais triste do que eu esperava que fosse. Não havia tanto sol e também não era pelo frio que fazia, mas sim porque eu tive que ver meu passarinho saindo de baixo das minhas asas pra uma viagem com meus pais. Ele nem me abraçou direito, acredita? Ainda disse: "mamãe, eu tenho que ir, pode me soltar agora." E ele só tinha 5 anos! Tem noção disso? E sim, eu chorei parecendo que ele nunca mais ia voltar.
Por muitos anos, foi apenas eu e ele, e mesmo tão pequeno quanto fosse, Akinori entendia cada sinal meu. Lembro-me perfeitamente de um dia quando ele tinha lá por seus três anos em Busan e eu tive uma crise de pânico no apartamento, por Alice que demorou a chegar naquela noite. Ele quase entrou em desespero junto comigo e enquanto eu chorava, como o bom coração que tinha apenas me abraçou com força, tentando a muito custo chamar a minha atenção com o desenho que ele assistia.
Talvez eu tivesse estragado boa parte da infância dele com tudo o que sentia. Akinori cresceu mais nervoso do que as outras crianças, não por estresse ou coisa do tipo, mas ele ficava agoniado com pequenas coisas e isso me fez que começar a leva-lo a um profissional. Não posso e nem é certo dizer que meu filho era doente, mas ele tinha muitas sequelas do meu trauma. Por isso eu fiquei tão triste quando ele saiu com uma malinha da casa de Jennie, entrando no carro dos meus pais. Eu sabia que minha mãe cuidaria dele melhor que do que de mim, mas eu só iria conseguir ficar com meu coraçãozinho em paz quanfo ele voltasse. Fora que seria apenas o fim de semana, mas meus pais resolveram prolongar por mais três dias, alegando que seria bom para ele aproveitar mais a casa de campo. Puta que pariu em. Ou seja, ele passou todos aqueles dias longe de mim e finalmente no final da tarde estaria nos meus braços outra vez.
Naquele mesmo dia, uma situação pouco conveniente aconteceu. Lisa, Maeva e eu estávamos na cozinha preparando o almoço quando Mirna estava na sala de jantar aspirando o chão. Ela parecia tão inerte no telefone que nem nos percebeu ali, quando eu ouvi a seguinte frase: "Eu também não sabia sobre essa viagem, é melhor esperar mais um pouco."
