Capítulo 8

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Finalmente entramos na classe 1-A. Deku de repente ficou uma pilha de nervos e encolheu atrás de mim. Tentei intimidar a todos em vez de me esconder no canto sem jeito como costumava fazer, para não querer ser notado. Eu estava começando a abrir a boca para falar, para contar a todos o que estava fazendo aqui e quais eram meus planos, mas Deku parecia saber o que eu estava prestes a fazer. Ele me parou empurrando o cotovelo no meu peito e balançando a cabeça negativamente. Ele me conhecia muito bem. Fiz uma careta com desdém em vez disso e Deku caminhou em direção a uma mesa e sentou no assento, colocando suas coisas ao lado dele. Sentei-me sem jeito na frente dele. Ele sabia o quanto eu gostava de sentar na frente. É melhor que atrás.

Quando eu estava começando a me virar e falar com Deku como costumávamos fazer o tempo todo no ensino médio, fui rudemente interrompido por um garoto irritante.
— Olá! Meu nome é (Nome de figurante chato) — Ele enfiou a mão no meu rosto para eu apertar. Dando a seu rosto uma expressão de ódio, recusei rudemente sua oferta e continuei a me virar para Deku.
— Ah, vamos! Não seja tímido! — Ele pegou minha mão que estava no meu colo me fazendo pular. No mesmo instante, ergui minha mão esquerda ameaçadora, pronta para desferir um soco se necessário. Deku imediatamente se levantou de seu assento, mas era tarde demais, eu o acertei bem no rosto. Ele tropeçou para trás, agarrando o queixo de dor enquanto o sangue de seu nariz pingava no chão. Ele resmungou com raiva, mas ergueu os olhos lacrimejantes. Todos ao nosso redor se levantaram, e se aproximaram imediatamente para verificar se esse o garoto estava bem. Ele deve ter causado uma boa primeira impressão em todos os figurantes.

Sacudi a dor que estava em meu punho e rosnei com raiva. Deku parecia em conflito, mas correu para mim em vez do garoto, o que me deixou feliz.
— Você está bem?! — Deku perguntou, com uma expressão de preocupação que me fez ouvir meu coração batendo forte, — Você parece com raiva —, disse Deku.
— Estou bem... — Eu digo a ele, tentando esconder a coloração estranha no meu rosto. Eu ignorei completamente os olhares de raiva começando a se formar em torno de mim, vindas de meus colegas de classe. Foi ótimo dar um soco na cara do idiota. Sinceramente, não senti pena depois de toda a dor que ele me causou, mesmo que não fosse nesta vida...
— O que diabos está acontecendo aqui?!" Todos pularam um pouco quando ouviram a nova voz repentina. Foi o '' novo" professor Sr. Aizawa. — sério? — Ele perguntou à classe quando viu o (Nome de figurante chato) sangrando e eu ainda em uma posição de ataque. — No primeiro dia...? — Ele parecia não acreditar. O professor resmungou com raiva também ele mesmo então disse. — Vocês dois.- Ele apontou para mim e para o outro garoto, — Na minha sala depois da aula e você- (Nome de figurante), presumo que seja o seu nome- você pode ir para a enfermaria. Eu lidarei com vocês dois mais tarde, depois da escola, mas por agora... VÃO PARA SEUS LUGARES. — Todos correram para seus lugares conforme ordenado.
"Eu realmente espero não ter estragado tudo."

Quando o Sr. Aizawa começou a falar, Deku pareceu sentir meu estresse extremo. Ele bateu levemente no meu ombro por trás de mim, fazendo minha cabeça virar para ele, e me passou uma pequena nota adesiva de papel dobrada de forma completamente simétrica. Eu dei a ele um olhar confuso e ele sorriu nervosamente para mim. Voltei-me para o professor, olhei para ele como se estivesse prestando atenção, antes de finalmente ler o bilhete.

Vai ficar tudo bem ��

Um sorriso cresceu rapidamente em meu rosto e me virei para Deku, mostrando meu sorriso tranquilizador. Ele sorriu de maneira fofa para mim fazendo meu coração pular uma batida. Voltei-me rapidamente para o Sr. Aizawa.
"O Sr. Aizawa não pode me expulsar no primeiro dia? Certo...?"

Eu cheguei no escritório do Sr. Aizawa, flashes do meu passado começaram a passar pela minha cabeça. (Figurante) já estava sentado em uma das 2 cadeiras colocadas na frente do Sr. Aizawa.
— Venha se sentar, Katsuki — O Sr. Aizawa gesticulou para o assento vazio à sua frente.
"Nossa que déjà-vu"
Eu me sentei na cadeira, preparado para a pior punição enquanto tentava manter um rosto neutro.
— Eu- — Sr. Aizawa começou.
— Por favor senhor! — Kirishima (Sim, eu decidi de última hora que a partir de agora o (Figurante) é o Kirishima) interrompeu com um olhar frenético no rosto. — Foi minha culpa! Eu apenas o surpreendi com o repentino aperto de mão. — Só agora notei que ele segurava uma bolsa de gelo na bochecha. Isso sempre esteve lá...? De qualquer forma, fiquei surpreso ao ouvir isso. Eu esperava que ele me culpasse e obrigasse o professor a me dar a pior punição possível.
— Está tudo bem, Kirishima... — dispensou o Sr. Aizawa. — Eu entendo que foi apenas um reflexo rápido, mas poderia ser vida ou morte em uma situação de herói real se você socasse um de seus companheiros de equipe porque eles seguraram sua mão. Bakugou, só precisa ser mais cuidadoso e entender mais sobre isso. — Eu balancei a cabeça, aliviado e pronto para correr para fora da sala para encontrar Deku que estava esperando no portão.
— Detenção por uma semana, Katsuki. E eu também quero que você coloque mais esforço em seu treinamento nas próximas semanas para se provar. Agora vocês dois estão dispensados.- Eu levantei da cadeira, fiz uma reverência educada, com Kirishima, e então nós dois praticamente corremos para fora do escritório do Sr. Aizawa. Eu andei em um passo rápido pelo corredor, pronto para escapar. Kirishima gritou para mim:
— Espere! — Eu não diminuí a velocidade. Na verdade, eu acelerei Eu não queria falar com alguém que fosse tão valentão... Eu ignorei suas chamadas do corredor, cerrando os dentes. Corri para fora da escola para o ar fresco e frio que soprava direto no meu rosto, fazendo meu cabelo voar por toda parte. Eu vi Deku parado perto do portão, balançando a mão de um lado para o outro. Eu corri para ele enquanto pensava comigo mesmo, a UA vai ser muito divertida... (sarcasticamente, é claro)

✨continua✨

Viagem No Tempo (BakuDeku - DekuBaku)Onde histórias criam vida. Descubra agora