[ CONCLUÍDA]
Em meio a um mundo sobrenatural vive Park Jimin um supernatural Hunter, que odeia seguir regras, porém acredita fielmente no que ouviu das gerações passadas a respeitos das diversas espécies do submundo, do o outro lado vive Jeon Jungko...
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Ninguém nunca o viu tão transparente como agora, ninguém nunca soube do seus medos e no momento ser igual a mãe era seu maior medo, medo de não ser bom suficiente para aqueles a quem ama.
[...]
AUTORA P.O.V.S
No dia seguinte todos estavam ocupados com as buscas nos antigos territórios, em busca de qualquer coisa que pudesse ajudar na construção das novas casas dos líderes, mas Park Jimin se separou deles em algum momento, e nenhum deles percebeu de imediato, estavam chocados com o cenário em que estavam, parecia pior do que quando viram pela primeira vez, mas enquanto eles estavam ocupados em olhar e procurar, Park estava sentado nos destroços do que um dia foi sua casa, o garoto olhava o nada enquanto em sua mente passava um flashback de tudo o que viveu naquele lugar, de quando atingiu a idade que o tornava homenzinho para saber sobre as histórias dos Hunters, de quando seu pai lhe apresentou a sala de armas e lhe disse que um dia teria de escolher uma, de quando deu muita dor de cabeça para o pai, ou de quando escolheu sua arma e se mostrou um dos melhores guerreiros em treinamento deixando seu pai orgulhoso, mas aí ele lembrou que nenhuma dessas memórias tinha sua "mãe", a senhora Park, o que lhe fez imaginar como sua mãe verdadeira era, dúvidas rondavam a mente do garoto, por que a esposa de um líder o trairia Desa forma, não só ele mas todos, por que matar a família do Jeon, tudo que aja um ódio que Sempre existiu de geração em geração mas não justificativa o que ela fez, o que deixa Park irado, mas ao mesmo tempo curioso, por que ninguém lhe contou sobre, porque esconder por tanto tempo, o que havia atrás dessa história que eles não queriam que ele soubesse, estava enlouquecendo sem respostas, mas o destino não brinca no que faz, e entre os outros Jeon notou a ausência do loirinho e foi atrás do garoto...
- Perdido loirinho - O vampiro brincou se sentando ao lado do garoto.
- Perdido? Acho Jeon, talvez procurando entender a minha vida, procurando respostas para coisas que eu não entendo, coisas que estão me atormentando - o garoto disse em tom de piada, mas aquilo soou amargo, como um pedido de socorro.
- O que quer saber? Pergunta talvez eu saiba responder, e eu sei que provavelmente suas dúvidas são minhas mágoas e pesadelos, mas se você tem perguntas, eu quero tentar responder - Jeon disse sério, não achava justo o que o loirinho estava passando, encarou o garoto que ficou em silêncio por alguns minutos.
- Como ela era? Digo como era a aparência dela? - o Loirinho questionou, tocando na maior ferida do vampiro, tentava esquecer aquele rosto por anos e agora o garoto lhe pede para descrevê-la, ficou em silêncio por longos minutos pensando em como responder, o que deixou o garoto inseguro se devia mesmo ter perguntado.
- Ruiva...Ruiva dos olhos verdes, tinha sardas, era magra, um pouco mais alta que você, é engraçado você é totalmente como seu pai loiro, olhos azuis, mas tem as sardas e o sorriso dela - Jeon disse abaixando o olhar e agradecendo mentalmente pelo loirinho ser parecido com o pai .
