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- é que é difícil processar que você tá...interessado em alguém como eu, sabe? E-eu não sou alguém muito interessante ou que desperte curiosidade em alguém como você e tals, hm. O difícil é não achar que você só quer brincar. - o ômega admitiu e arregalou os olhos quando sentiu uma mão grande colocando alguns fios de seu cabelo atrás da orelha.

- realmente não se acha interessante? Eu te acho muito interessante, não é atoa que quero conversar com você e te conhecer melhor. Na minha opinião, você é muito bonito e desperta muito interesse sim, só precisa perceber o quão interessante é, pequeno.

- v-você deve estar fazendo algum joguinho comigo, hm! Cadê as câmeras? O celular gravando áudio? - perguntou ainda na desconfiança e Obito mostrou que não tinha nenhum celular consigo. Nem tinha como ter algo em sua roupa.

Também ajudou o ômega a olhar em volta para confirmar que ninguém estava filmando ou ouvindo a conversa dos dois.

- viu? Eu não estou te gravando. Não tem por quê te gravar ou jogar algo assim, Deidara. Se eu te acho interessante, eu não minto sobre isso. Já te falei que quero te conhecer porque me interessei e não por algum jogo ou aposta. - o alfa pegou em suas mãos e olhou dentro dos seus olhos com sinceridade, fazendo o Uzumaki derreter na hora e ficar molenga do seu lado.

- v-vai demorar para eu acreditar nisso e me sentir seguro de suas palavras, peço que tenha paciência e não desista por causa das minhas inseguranças, hm. - pediu baixinho e envergonhado e abaixou os olhos.

- não tem problema, pequeno. Eu vou ser paciente com você, não precisa se preocupar com isso ou sentir vergonha. Eu sei que deve ser difícil confiar em mim porque eu não tenho uma boa imagem, mas eu te juro que não quero te ferir ou te causar algum mal. Eu estou sendo sincero com você, bebê. Só...Me deixe provar que posso ser diferente do que falam por aí.

Obito tinha, agora, uma voz tão doce e paciente. Era incrível vê-lo se mostrando sincero e delicado e retirando aquela máscara de brutalidade de sua face.

Com um pico de coragem que Deidara não sabia explicar de onde surgiu, colocou a mão em seu rosto e acariciou sua pele delicadamente.

Seu rosto era macio, mas firme. Sentiu um pouco de rigidez assim que o tocou, mas essa reação logo foi passando e dando lugar para algo relaxado e bem fofinho.

- suas mãos são tão pequenininhas. - o alfa comentou e pegou a que estava livre para pedir contra a sua. O moreno sorriu pequeno para a diferença dos tamanhos e beijou as costas de sua palma. - você é adorável, docinho. Tão pequenino, delicado, você é perfeito.

- s-ser pequeno é um elogio, hm? - ele indagou constrangido e ficou ainda mais vermelho quando o alfa entrelaçou seus dedos.

- quando se trata de você, sim. Seu tamanho é perfeito demais, meu amor. - Obito lhe cantava tão bem que poderia se tornar dele ali mesmo se não tivesse senso. - também tem insegurança com isso?

- mais ou menos, na verdade. Não é algo que me incomoda tanto assim. - confessou e o maior concordou baixinho. - e você? Não tem nenhuma insegurança, hm?

- ah, acho que todos tem. Eu sou muito inseguro na questão de personalidade e de responsabilidade. Ter tantas coisas na minhas costas é exaustivo e trás muitas inseguranças. Todos tem muita expectativa que eu seja igual aos meus pais, mas eu sou um pouco diferente deles e não quero decepcionar as pessoas. Mas eu também tenho inseguranças com as minhas cicatrizes e sobre o que pensam sobre minhas atitudes e tals. - "desabafou" e Deidara prendeu a respiração com medo de sua própria ação.

Abraçou Obito de lado e sentiu seu braço forte abraçando sua cintura para retribuir a atitude, se assustando um pouco pois achava que seria afastado.

Clichê - Obidei Место, где живут истории. Откройте их для себя