Vírus Gay

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Beomgyu sentia-se patético

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Beomgyu sentia-se patético. Tudo bem que havia percebido como se sentia de repente e a realidade caiu em sua cabeça como uma bigorna, mas não precisava ter gritado aquilo na cara de Taehyun. Com certeza o desgraçado estava todo convencido.

Felizmente para Beomgyu, o dia em que fugiu acabou coincidindo com uma sexta-feira, então teve o fim de semana inteiro para agonizar sobre as suas péssimas escolhas de vida e reclamar dos próprios sentimentos. Esse Beomgyu em um estado de completo nervosismo não aguentava ficar preso na mansão vazia de sua tia, então acabou ficando de aluguel no sofá de Yeonjun, onde descobriu que vida de pobre não era para ele, mas era melhor do que ficar sozinho.

— Ai... Minhas costas... — resmungou, se alongando de forma esquisita no sofá.

— Acordou, princesa? — caçoou Soobin, que encarava-o enquanto tomava goles pequenos de sua caneca. — Vai finalmente ir embora da minha casa?

— Casa do Yeonjun, seu exibido.

— Eu também pago as contas, bocó. — Cutucou o primo com o pé, causando-lhe cócegas.

— Para! Ei! — exclamava ao não conseguir conter a risada.

— Depois eu chamo vocês de criança e vocês acham ruim. — Yeonjun adentrou o cômodo com um bolo de roupas nos braços, passando rapidamente pelos dois. — Beomgyu pode ficar o quanto ele quiser! — gritou da lavanderia.

— Viu? Seu namorado gosta de mim.

— Ele só está sendo educado, você sabe que ninguém te suporta — continuou com a provocação. — Quer café? Acabei de passar.

— Com certeza, se não eu apago em trinta minutos.

A mesa da cozinha era apertada, suportando somente três lugares, então Seol fez o sacrifício de ceder o seu lugar e para ficar sentada no colo de seu pai nas últimas duas manhãs. Ao menos, segunda-feira tinha chegado e agora Beomgyu (provavelmente) daria no pé ainda cedo, se não quisesse ganhar advertência da sua supervisora. O parasita já estava na sua segunda xícara de café quando seu primo resolveu voltar a puxar o seu saco:

— Seu expediente não começa em tipo... — Tomou um tempo para olhar o celular. — Quinze minutos?

— Pontualidade é sem graça, tira o elemento surpresa — retrucou como se estivesse na ponta de sua língua. — E eu estou pensando em faltar hoje.

Yeonjun tirou os olhos do seu misto-quente para encarar Beomgyu.

— Você está pensando em faltar por causa do seu rolo com o Taehyun? Você tem doze anos?

Soobin, Beomgyu e até Seol se entreolharam depois de escutarem Yeonjun ser tão direto. Estavam tão acostumados com ele sendo calmo por causa da prática em lidar com sua filha que esqueceram que ele também podia soltar umas dessas quando quisesse.

Kid's Play 2 - TaegyuWhere stories live. Discover now