Mileven❤(+St4) (Concluída)

Capítulo 28: Natal Mileven e Wick

     Eleven e Mike desceram para o porão em busca de fazerem seu próprio natal particular. O porão, que normalmente é frio e sem vida, estava decorado por pisca-piscas amarelos e um lindo pinheiro iluminado por pisca-piscas azuis e uma estrela prata no topo.
     Eles não tiveram tanto tempo por causa da suposta Terceira Guerra Mundial que foi impedida, mas agora estão juntos. E só isso importa. Nem o frio impetuoso ou monstros vindo de um mundo invertido vão impedir esse amor.
     Mike usou o pouco tempo que teve para cortar a grama do vizinho e conseguir dinheiro para uma simples recordação de natal.

    — Não posso aceitar — disse El. — Não tive tempo para comprar nada.

    — É só uma lembrança, El. — Mike aproximou mais o presente dela. — Só uma lembrança do melhor natal que estou tendo ao seu lado.

     Mesmo sentindo-se culpada, ela aceitou o presente. Era uma caixinha verde simples com estampa de estrelas e uma fita vermelha para mantê-la fechada. Mesmo com os dedos tremendo de curiosidade, El abriu a caixa com delicadeza.
     E ela chorou. Um choro inocente diante de um simples globo de neve, onde flocos de neve caíam sobre um coração. Os nomes Milke e El, divididos por um coração dourado, foram entalhados na parte de madeira.
    Ainda sem dizer uma palavra, El deixou o globo no chão e se jogou nos braços de Mike. Sua toca de natal caiu, mas ela não ligou; apenas continuou beijando aqueles lindos lábios macios. Mike tem braços finos, mas era o bastante para mantê-la segura e aquecida. Não que precisasse disso. Ela só escolheu, da mesma forma que Mike escolheu amá-la todos os dias a cada batida do seu coração.

    — Vamos fechar a porta — sussurrou Mike.

    Eleven a trancou com seu poder. Agora vamos lá, a história se repete: "Um amor. Duas bocas. Um amor. Uma casa. Sem camisa. Sem Blusa"

(...)

     E aqui estão mais uma vez Jack e Will, se deslocando no espaço para um primeiro natal juntos. Um natal inesquecível na famosa "Cidade das luzes", considerada o lugar mais bonito e romântico do mundo.

    — Meu Deus! — exclamou Will. — Essa é a..?

    — Torre Eiffel? Ela mesma. — Jack entrelaçou seus dedos aos de Will.

    — É mais bonita de perto — disse Will e o beijou.

     Conforme se beijavam, eles ficaram de lado para a Torre Eiffel. Poderia não ter uma câmera para registrar o momento, mas ele ficaria marcado na memória dos dois para sempre.

    — Bora subir? — perguntou Will.

    — Teletransporte?

    — Não, Jack... apenas o elevador.

     Jack achou que perderia tempo subindo pelo elevador, sendo que ele poderia teletransportar os em questão de segundos, mas estava errado. Nada poderia ser melhor que Will com a cabeça encostada no seu ombro, as luzes refletindo na sua pele clara e os olhos brilhando de admiração.
     Quando chegaram ao topo sentiram uma brisa fria. Will apertou os ombros e soprou um ar quente nas mãos. Jack tirou o casaco e entregou a ele. Essa é a hora, pensou Jack; então se ajoelhou.

    — Jack?

    — Will Byers, você aceita ser meu namorado? — Duas alianças pratas brilhavam em uma caixinha de veludo vermelha.

    — Sim, mil vezes sim.

     Jack colocou a aliança em Will e depois em si. E depois veio o beijo. Não qualquer beijo, mas um beijo que parecia mágico. Sua línguas se misturaram em uma bonita sintonia, enquanto suas mãos se moviam com delicadeza, envolvendo dois corpos em um só.

    — Feliz natal, Will Byers — sussurrou Jack.