Capítulo 15

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Sakura não era de se levar rapidamente por um rostinho bonito, mas a aproximação com o segundo filho do clã Uchiha não estava colaborando muito com isso. Não que suas ideias em relação a ele tenham mudado, ainda o acha grosseiro e arrogante, mas desde a noite em que dançou com o moreno, tem se sentindo um pouco, nervosa, em relação a presença dele algumas vezes.

Então, para se sentir mais confortável, decidiu ir ao único lugar da casa no qual podia se ver livre de encontrá-lo. O laboratório de Orochimaru.

- Você tem vindo bastante aqui, aconteceu alguma coisa lá em cima? - o homem de expressão sombria lhe pergunta enquanto observa um líquido esverdeado num tubo de ensaio.

- Não! - sua resposta ligeira fez o homem a olhar de canto e sorrir maldoso. - Eu gosto de estar aqui, é o único lugar que me sinto familiarizada.

- Deve sentir falta dos estudos da faculdade, não é? - a voz de Kabuto a fez tirar os olhos do microscópio e o olhar. Sakura sorriu gentil e assentiu.

- Bastante.

- Por que não pede ao Sr. Uchiha para voltar a faculdade? Ele poderia designar algum segurança já que as coisas parecem ter cessado para o seu lado um pouco. - o rapaz sugere e ela suspira desanimada.

- Mesmo que eu fizesse isso e ele concordasse, não adiantaria muito. Já perdi muitas coisas da matéria e com certeza não iria conseguir acompanhar tudo tão depressa. - os dois na sala puderam sentir a tristeza na voz da garota.

- Se esse é o caso, eu te ajudo com o resto do que você não conseguiu pegar. - a ideia partiu de Orochimaru e causou surpresa até no rapaz já que o homem não era tão bondoso assim.

- Está falando sério senhor?

- Já me viu mentir Kabuto? - o rapaz pensa em dizer algo mas o outro interrompe. - Não precisa responder. Enfim Sakura, você é talentosa e só por isso vou ensina-la, sinta-se honrada, você é a segunda pessoa a quem eu vou ajudar.

Sakura olha para Kabuto com um sorriso animado e o mesmo lhe lança uma piscadela que a deixa um pouco sem jeito.

Era o tão esperado dia. Seria uma ação muito arriscada e poderia fazer a Akatsuki perder alguns de seus membros mas Yahiko estava disposto a pagar o preço.

- Nervoso? - a voz de Konan tira seus olhos do laptop a sua frente.

- Eu? - ele ri baixo. - Desde quando fico nervoso em alguma missão?

- Ficou quieto o dia todo, imaginei que estivesse passando algo aqui dentro. - ela diz se sentando no colo do ruivo e tocando com o dedo indicador, a temporã do homem.

- Pensando nas várias possibilidades disso dar errado.

- Ou certo - ela completa. - Tem certeza que é uma boa ideia deixar o Deidara ir conosco?

- Por que não seria?

- Ele é novo, pode acabar fazendo algo errado. - Yahiko ri.

- Eu só trago os melhores para o meu covil Konan, sabe disso. Não teria chamado ele se não fosse.

- E em que exatamente ele é bom?

- Digamos que ele é um amante dos explosivos.

- Nossa equipe fica cada vez mais louca com tanta mistura, mas confio nas suas escolhas.

O ruivo iria dizer algo mas ouviu o barulho da porta de ferro - que dava acesso a um refeitório improvisado - se abrir e por ela sair Emi, a garota que havia lhes passado informações sobre os Uchihas. Ao ver que ela se afastou o bastante, se aproximou de sua parceira e sussurrou:

Minha CalmariaOnde histórias criam vida. Descubra agora