✵ Capítulo XXXII ✵

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Pov. Primo Trevisan

Geralmente eu não costumava gastar meu dinheiro com putas, nem muito menos com qualquer tipo de coisa que eu julgaria ser desnecessário, mas depois da noite passada eu precisava vê-la outra vez.

Rubin estava definitivamente no meu ranking de melhor foda. Porra, a garota se parecia com uma deusa e depois da sua sentada... Podia sentir meu pau se atiçar só com a lembrança.

Seu cheiro estava cravado na minha memória, seu corpo parecia ter sido esculpido pelos deuses, ela era quente e sabia disso, e eu me senti atraído pelo seu fogo. Queria mais, e teria. Essa noite.

- Porque me trouxe? - Maximus suspirou enquanto entrávamos pela porta preta fosca onde os seguranças ficavam.

- Não quero parecer uma pessoa carente e sozinha que precisa pagar por sexo. - expliquei sendo recebido pelas luzes vermelhas dentro do ambiente escuro da boate.

- Mas é exatamente isso o que você é. - ele deu os ombros me dando um tapinha nas costas.

Antes que eu pudesse retrucar meu irmão, o vi se afastar em direção ao bar onde garotas de espartilho serviam bebidas, mas eu não me importei de ir até lá quando notei a mulher que eu desejava em um dos pole dance, usando nada mais que apenas um maldito fio dental e um colar de corpo prateado que contornava seus seios e caia pela cintura.

Seus olhos escuros caíram sobre mim quando ela deslizou contra a barra. Eu ainda conseguia me lembrar perfeitamente da sua dança privada quando estávamos juntos.

Olhei em volta procurando pelo cara que costumava comandar aquele lugar, precisava me certificar de que Rubin seria somente minha outra vez essa noite.

Achei o mesmo cara que havia nos levado para área VIP ontem e fui até ele, que mal esperou que eu me aproximasse e abriu um sorriso, soltando a fumaça do seu cigarro.

- Vai querer a área VIP de novo? - ele perguntou assim que me aproximei o suficiente, sua voz mais elevada pra se sobressair por cima da música.

- Quero apenas uma. Rubin. - digo olhando por cima do ombro na direção da menina.

- É uma das nossas melhores putas, vou dizer para ela se preparar pra encontrar o senhor lá. - ele disse com um sorriso antes de se afastar de mim em direção a Rubin.

Senhor. Só faltou chupar meu pau. Não tenho ideia do quanto Amo pagou pela noite de ontem, mas aposto que deve ter sido muito pela excitação do cafetão. Acontece que eu não ganhava muito dinheiro com os negócios da máfia, ainda não havia me tornado executor e tentava descolar alguns trocados quando conseguia, mas eu precisava daquela foda.

Observei enquanto o homem parecia ditar alguma ordem para Rubin que encolheu os ombros na mesma hora antes de descer do palco. Franzi o cenho por achá-lo um grande filho da puta.

Maximus parecia estar bem no bar, agora havia uma garota no colo dele e o próprio estava colocando uma nota de cinquenta em sua calcinha. Revirei os olhos seguindo caminho para o lugar onde ficava o acesso aos quartos.

Parei na frente de uma das portas e esperei até que Rubin apareceu ali e sorriu de canto pra mim, balançando a cabeça parecendo não acreditar no que estava vendo.

Tentei manter meus olhos em seu rosto, mas era quase inútil. Seu corpo me deixava hipnotizado e ela estava usando saltos enormes como os de ontem pra parecer mais alta.

- Não acredito que voltou mesmo. - seus olhos tinham um brilho novo quando ela mordeu levemente seus lábios que estavam cobertos por uma camada de gloss.

- Não acredito que duvidou da minha palavra. - fingi estar ofendido enquanto a seguia para um dos quartos com a placa VIP.

Rubin destrancou a porta nos dando acesso à suíte, era diferente da outra de ontem, que havia uma sala com bar antes do quarto.

For Blood // HIATUS Where stories live. Discover now