É porque eu te amo

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1944

– Harry, posso te chamar assim?- perguntou com cautela e com um sorriso que conheço muito bem, u. sorriso triste, ele está com dó... Dó de mim.

– Bem, claro- disse meio incerto, não sei o que Morte fez, mas com certeza serei tratado como uma criança indefesa, isso é bom de certa forma, ser visto como uma criança aos olhos de Dumbledore, mas não gosto de ser tratado assim, já fui um coitadinho toda minha vida 

E eu estava mesmo muito confuso, não sei em que ano estou, nem se posso dizer meu nome e / ou idade.

Bom na verdade a morte me disse que me mandaria para 1944, verdade! Havia me esquecido desse detalhe.

A morte não me disse nada muito específico, só sei que tenho que dar "amor" para o Riddle -o que me parece bem difícil porque ele é insuportavelmente chato e arrogante- então não sei ao certo o que fazer.

–Então Harry, Recebi uma coruja de sua guardiã mágica provisória e ela me contou o que ocorreu com seus pais, inclusive, meus sentimentos por eles- disse com calma e um sorriso acolhedor - tenho certeza  de que eles eram pessoas muito boas. Sua inscrição aqui em Hogwarts já está concluída, todos os papéis que eu precisava já foram mandadas por sua Guardiã, como o senhor agora é ...- exitou em falar mas enfim continuou- Hm... bem, órfão eu serei o seu Guardião Mágico até a sua maioridade. Assim que amanhecer você irá fazer sua seleção e então vai ver em qual casa você caiu. Eu espero que o senhor se sinta muito acolhido aqui, qualquer coisa que precisar pode vir aqui falar comigo, alguma pergunta?- terminou e me olhou curioso.

Ok, Pelo visto a Morte mexeu mesmo alguns pauzinhos, mas eu não sei o que aconteceu com os meus supostos "pais" aqui, esse sobrenome é muito importante, eu estranhamente Me lembro de ter estudado sobre todos os sangue puros de 1940, meus pais são sangues puros muito importantes na comunidade bruxa, bem, eram pelo menos.

– Obrigado, acho que .... acho que eu não-Ah! Na verdade Eu gostaria de saber onde vou ficar e minhas coisas minha guardiã trouxe? E que dia é hoje?- questionei, eu realmente precisava de dormir, a viagem no tempo me deixou cansado.

– Sim, meu filho ela trouxe sim, estão ali no canto quando descobriram sua casa já vou estar enviando elas para seus aposentos. Venha me siga vamos para onde você vai ficar esta noite, e hoje é sábado – disse com um sorriso simpático

Ele me lembra de Dumbledore, mas seu sorriso simpático parece ser sincero o de Dumbledore sempre teve algo errado.... e agora eu entendo o porquê.

Ele me levou em direção a um quarto que fica perto da cozinha dos Elfos, nós nos despedimos e eu fiquei olhando o quarto. 

O quarto não tinha nada demais, era um pouco maior que o meu lá na casa dos meus tios, tinha uma cama com colcha azul, um travesseiro fofinho, um abajur e uma mesinha de canto, tudo bem simples mas aconchegante.

 Me deitei na cama enquanto olhava  direito o meu  vira-tempo, ele realmente parecia com o de Hermione, as únicas coisas que vejo de diferentes são as cores e  o material, o meu é prata e a corrente parece bem forte, tem alguns detalhes verdes mas fora isso não é nada muito diferente do dela, o formato é igualzunho. me senti cansado e antes de perceber já estava dormindo

...

–Bom dia a todos, é com muito prazer que chamo Harry Yaxley, transferido de Ilvermorny, senhor Yaxley, venha-  ouço meu nome ser chamado pelo diretor e vou em direção ao chapéu seletor, não estou com tanto medo quanto estava na minha primeira vez.

Todos estão olhando para mim de forma muito curiosa. Sentei no banquinho enquanto uma professora que eu não conheço coloca o chapéu em minha cabeça, logo em seguida já escuto a tão conhecida a voz do chapéu seletor

—Olá Harry Potter, ou devo dizer Yaxley? Confesso que estou curioso para saber o que faz no passado. E então, vai me deixar colocar você no lugar que sempre pertenceu? - ouço sua voz em minha mente 

–Como sabe? Como se lembra de mim?- pergunto chocado ao perceber que ele se lembra de mim.

–Eu estou em todos os tempos, sou um tanto quanto parecido com os Elfos, é algo muito complicado para você entender agora, um dia venha conversar comigo talvez eu te explique.

–Certo... Sonserina então? - perguntei meio incerto

–Ainda bem que me ouviu, a sonserina lhe trará grandezas! Estou ansioso para ver o que fará aqui.- fez uma pausa e continuou- Melhor que seja.... SONSERINA- gritou já fora de minha mente 

Ouço a casa das cobras vibrar enquanto as outras batiam Palma de forma monótona, retiraram o chapéu de minha cabeça e fui em direção a minha mesa, acho que sentirei falta dos Leões, mas posso me acostumar com as cobras.

–Seja bem vindo, Yaxley, sou Abraxas Malfoy- disse um loiro me dando a mão, o vô de Draco é realmente muito mais simpático do que ele

– Muito obrigado, Malfoy- sorri simpático. Ele me parece ser um bom garoto.

– Pode me chamar só de Abraxas, você sabia que tem outro Yaxley aqui? São parentes?- perguntou extremamente curioso 

–Abraxas! Deixe de ser curioso! A propósito, me chamo Theodore Nott, mas me chame apenas de Theo- disse um moreno, também simpático e muito bonito devo acrescentar, acho que o pré requisito para se entrar na sonserina é beleza.

–Oh, muito prazer, e respondendo sua pergunta Abraxas, Sim ele é um primo um pouco distante, acho que nunca nos conhecemos.- Lembro-me desse garoto, alto e com os cabelos castanhos escuros, acho que Morte pensou nisso quando me colocou com esse sobrenome.

–Entendo... desculpe a intromissão, mas o que houve com seus pais? Ouvi algumas coisas e...- se interrompeu ao me ouvir

–Morreram- disse rápido, mas com um tom triste. 

Bom eu não menti, meus pais realmente morrem.... eu não fico tão triste, não é como perder uma pessoa que eu conheci e amei muito, não que não ame meus pais! Claro que amos, mas não é tão grande quanto meu carinho por Sirius.

Quase ri ao ver Theo dar um tapa na nuca de Malfoy e algumas pessoas próxima lançando um olhares reprovadores para o mesmo.

– Meu Merlin, Harry, eu sinto muitíssimo, não queria ofendê-lo de forma alguma, meus sentimentos pelos seus pais- o loiro se apressou ao dizer com as bochechas coradas

–Tudo bem, não ofendeu, fique tranquilo... todo mundo sempre pergunta sobre- dei um sorrisinho para ele, era verdade. Não me senti ofendido, as pessoas normalmente faziam perguntas bem mais indelicada sobre meus pais.

O jantar continuou de forma nada interessante. Abraxas me apresentou vários de seus amigos, são todos são muito legais, Tom Riddle ficou em silêncio o tempo todo me encarando fixamente- arrisco dizer que com ódio-. Quando o jantar acabou ele se levantou e veio em minha direção

–Yaxley, o diretor pediu que eu te acompanhasse ao seu dormitório e lhe desse um pequeno tour.- diz de forma polida, como sempre.




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