MOTHER, I FELL IN LOVE WITH A CRIMINAL🥀 - Taekook

Non lo è, tesoro?

"Melancolia: maneira romântica de ficar triste"

- Mario Quintana

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No mundo do crime, existe dois tipos de regras que você não pode quebrar de maneira alguma, se não quiser levar um tiro no meio da sua testa e sua família lamentar por isso. Que é: correr e gritar desesperadamente como se isso fosse afugentar os bandidos. Eles gostam do silêncio, mesmo querendo causar terror, eles gostam de comportamento, mesmo sendo uns bárbaros, ameaçando atirar em vocês. Ou seja, ou você obedece sem receber ordens ou morre os desobedecendo.

Então, quando aquele homem, conhecido como Kim Taehyung, disse suas últimas palavras animadas "Questo una rapina", todos correram para tentar salvar suas vidas. Naquela hora, ninguém pensa no que fazer com coerência, não consegue enxergar ao seu redor, eles pensam em correr e salvar suas vidas. Claro, não estão errados. Entretanto, quem acompanha os casos onde o Kim esteve participando, seu primeiro erro era correr.

Ele é como um caçador desafiador, ele espanta suas presas para testar seu próprio limite, colocando em sua cabeça o jogo do caçador e a caça, e é aí, que começa o seu joguinho favorito:

Pega-pega.

Aquele lugar era enorme, tinha vários locais para se esconder. Entretanto, só sobrevive quem realmente conhece a sua localização.

E eu não sabia de porcaria nenhuma, só onde ficavam os quartos, os dois únicos.

Então não foi surpresa ser o primeiro pego por um seus capangas, agarrando meus braços com força e me jogando de volta para o salão, juntamente de outras pessoas que foram pegas. Meu pai não havia corrido, ele quem me empurrou para correr e no meio da multidão, fui arrastado, empurrado, socado e derrubado, sendo pego logo em seguida sem tempo para raciocinar. Então, enxergar seu olhar desesperador quando pôs seus olhos em mim, me fez pensar que ele queria se suicidar, achando que ficar, causaria alguma distração, mas o Kim continuava lá, no mesmo lugar, observando com um sorrisinho no rosto todos voltarem.

— Mais cedo, eu disse que era um assalto, mas é brincadeira — riu, descontraído, retirando de sua cintura uma adaga. — Na verdade isso é um sequestro.

Burburinhos.

Ele continuou:

— E meus alvos, se for observar, são os filhotes dos seus deputados, senadores, generais, atores e... — seu olhar se estreitou até encontrar os meus, voltando a sorrir com os olhos levemente arregalados. — Filho do Presidente da Coreia do Sul! Não estava nos meus planos você estar aqui... Então, quer dizer que...

Seu olhar se iluminou mais ainda quando encontrou o meu pai entre a multidão.

— Col cazzo! — deu leve pulinhos. — Isso é uma sorte tremenda! — desceu as escadas rapidamente, se aproximando. Seu olhar se dividiu entre nós dois. — Pai e filho nesse destino, o quão fudido vocês são?

— Vá se foder, Kim! — ele esbravejou, respirando fundo. — Eu espero que você seja preso e-

Naquele momento, minha respiração havia sumido, assim como os das outras pessoas. O sorrisinho divertido de Taehyung continuava, mas o que deixou todos em silêncio foi aquela adaga que deveria estar em seus dedos, estar próxima sua cabeça.

Minha respiração voltou aos poucos, observando-os. Taehyung retirou a adaga perfurada da parede, dançando com ela em seus dedos. Mesmo naquela situação crítica, meu pai tentava ser o homem poderoso que, nessa situação, não é.

— Eu errei... — disse com pesar. — Na próxima vou tentar acertar.

— Tá bom de melhorar essa mira, Kim.