Acordo de Amor com um Chevalier (DEGUSTAÇÃO)

20. Um pequeno imprevisto

- Não pare, por favor. – pedi ofegante, abrindo instintivamente as minhas pernas.

Sua mão alisou-me sobre a calcinha úmida, delicadamente. Seus olhos continuavam fixos nos meus. Mas quando ele arredou a calcinha e senti seus dedos passando por toda a minha extensão em chamas, fechei meus olhos e me dei ao prazer de saborear cada sensação que eu estava experimentando.

Fui surpreendida com sua boca na minha, enquanto seus dedos ainda me exploravam no mesmo lugar. Suguei sua língua provocativamente, fazendo com que ele intensificasse o movimento e em seguida entrando com um dedo na minha fenda. Arqueei meu corpo e gemi, dentro do nosso beijo.

Ele afastou a boca da minha e ficou tão próximo que eu conseguia sentir sua respiração, tão ofegante quanto a minha. Retirou a calcinha. Desta vez ele colocou dois dedos... Ainda de forma lenta e delicada e sem entrar profundamente.

- Eu... Nunca fiz isso... – falei num fio de voz.

- Eu sei... – ele me deu um beijo leve. – Quero que sinta tudo que eu posso lhe dar, Ale...

- Não pare... – implorei enquanto passava a mão no peito dele.

Seus dedos foram para o meu clitóris, massageando, friccionando e me levando ao delírio. Minha vontade era gritar, mas eu não podia. Sentia cada gota de prazer escorrendo de dentro de mim. Foi quando não consegui conter um gemido mais alto, que me fez ficar temerosa de ser escutada por alguém.

- Goza para mim, Ale... Quero ver seu rosto enquanto goza, meu amor... E depois vou sentir o seu gosto...

Aquilo foi suficiente para eu gozar. E sim, foi a primeira vez que gozei com um homem. Até então eu só havia sentido aquilo sozinha, masturbando-me enlouquecidamente enquanto pensava nele. E agora ele estava ali, na minha frente, fazendo eu ter um orgasmo perfeito com o simples toque dos seus dedos.

Com meu corpo ainda trêmulo, ele levantou meus joelhos e abriu minhas pernas, posicionando-se à frente.

Olhei-o e disse:

- Eu não vou aguentar isso, Andy...

- Não quero que aguente, Ale... Quero que sinta sem medo. Eu sonhei com isso...

- Eu também... – confessei. – Eu gozei muitas vezes pensando em você...

- E eu estou aqui agora... E vou fazê-la gozar muitas e muitas vezes... Comigo.

Dizendo isso ele se enfiou entre as minhas pernas, mordendo levemente minha virilha, fazendo com que eu me contraísse involuntariamente. Uma mão chegou ao meu seio, que foi acariciado lentamente, enrijecendo ainda mais. Ele apertou um mamilo com seus dedos e eu peguei sua mão e a outra levei ao meu outro seio. Nossos olhos se encontraram antes de ele lamber minha extensão completamente molhada de prazer e gozo. Cada milímetro da minha pele foi contemplada antes da língua de Andrew entrar na minha fenda úmida, que esperava ansiosa por ele. Fechei minhas pernas, o que fez com que ele arqueasse meu corpo, colocando-as sobre seus ombros, sem parar o movimento de entra e sai com sua língua, me levando à loucura completamente. Pilotar a mais de 300 km por hora fazia eu sentir emoções que eu julgava não ter nada igual ou melhor. Acho que me enganei. Ser tocada por Andrew talvez fosse tão bom quanto ou até melhor do que ganhar uma corrida. Eu sentia que iria gozar novamente, minutos depois de já ter tido um organsmo, sem saber se aquilo era possível. Minhas mãos alcançaram o travesseiro sob a minha cabeça e o apertei com força enquanto liberava-me prazerosamente num orgasmo longo e intenso.

Meu corpo relaxou e Andrew já estava ao meu lado novamente. Eu não conseguia falar... Nem tinha certeza se não havia sido escutada pelo lado de fora do quarto, não conseguindo conter o gemido alto do último orgasmo.