P.O.V Dean
SEXTA-FEIRA, 1° DE JULHO DE 2011
Ouço uma batida na porta e, quando Andrea entra, ergo o olhar das amostras de papelaria para o casamento que Cass me enviou.
--- O que foi? --- pergunto, surpreso com sua intromissão.
--- Seu pai está aqui.
O quê?
--- No escritório?
--- Ele está subindo. --- Merda! --- Desculpe, Sr. Winchester. --- continua Andrea. --- não quis deixá-lo na recepção. --- Ela encolhe os ombros em um gesto de desculpas. --- É o seu pai.
Pelo amor de Deus.
Checo a hora.
São 17h15, e marquei de ir embora às 17h30 para o fim de semana prolongado.
--- Peça para ele esperar.
--- Sim, senhor.
Ela sai e fecha a porta.
Mas que merda.
Não quero ter outra conversa com o coroa.
A última foi tão boa... Porém, graças à minha assistente, não tenho escolha.
Droga.
Ele nunca aparece sem avisar... ao contrário de minha mãe.
Respirando fundo, eu me levanto e me alongo.
Baixo as mangas da camisa e visto as abotoaduras que estavam largadas em cima da mesa.
Pegando o paletó do encosto da cadeira, eu o visto e prendo um botão.
Puxo os punhos da camisa, depois endireito a gravata e passo as mãos no cabelo.
Hora do show, Winchester.
John está de pé ao lado de fora da porta, segurando sua pasta surrada.
--- Pai. --- mantenho a voz neutra.
Seus lábios se curvam em um sorriso aberto e afetuoso que revela vinte e quatro anos de amor e orgulho paterno.
Uau.
Isso me deixa surpreso e sem reação.
--- Filho.
--- Entre. Quer tomar alguma coisa? --- ofereço, tentando manter o controle das minhas emoções de repente conflitantes.
Será que ele quer brigar?
Fazer as pazes?
O quê?
--- A Andrea já me ofereceu, estou bem. Não vou demorar. --- Ele entra na minha sala e dá uma olhada ao redor quando fecho a porta. --- Já faz um tempo desde que estive aqui.
--- Sim. --- murmuro.
--- Que lindo retrato da Cass.
Na parede de frente para a minha mesa, um Cass monocromático nos encara cativante, o sorriso doce e tímido, sugerindo que está se divertindo e disfarçando sua força.
Gosto de pensar que está rindo para mim, daquele modo habitual; daquele modo que me faz rir de mim mesmo.
--- Um retrato recém-adquirido. De um fotógrafo amigo dele na WSU, Miguel Shurley. Ele fez uma exposição em Portland. Você o
conheceu na minha casa, na noite em que o Charlie Tango caiu. Faz
parte de uma série. Sete no total. Pedi que pendurassem esse aqui no início da semana. Ele tem um sorriso tão bonito. --- Estou falando
sem parar.
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◇*Part 3* 100 Tons de Destiel pelos olhos de Dean◇
RandomEssa história não é minha! é uma adaptação do livro "Livre". Eu resolvi colocar meu shipp preferido nesse livro incrível, que claro é Destiel. OS CRÉDITOS SÃO TODOS DO CRIADOR DO LIVRO, (E L JAMES) EU SÓ ESTOU MODIFICANDO OS PERSONAGENS!!! E també...