História do Marcos.

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NOME: MARCOS ALEXANDER FOSTER.
IDADE: 23 ANOS.
COR DE PELE: BRANCO.
ALTURA: 1.82.
OLHOS: Verde.
CABELO: preto.
FAMÍLIA: ALEXANDER E FOSTER.
ORIENTAÇÃO SEXUAL: HETEROSSEXUAL.
Aniversário: 20/01.

- Eu deveria sentir alguma coisa? O que é a raiva? O que é a tristeza? Por que as pessoas sentem empatia pela outra? São coisas que nunca conseguir compreender até aquele momento. Eu via o Lucas e sentia que éramos muito diferente um do outro, só que não sabia explicar exatamente o que eu achava sobre isso. O pai sempre foi muito duro com a gente, só que eu não me importava nem um pouco com tudo aquilo, queria apenas não está lá, porém comecei a sentir um novo sentimento que era a raiva e o ódio. Era normal um pai fazer isso com seus filhos? Por que o Lucas está chorando? Por que não estou chorando também? Não sabia o que era a tristeza e por que a mãe nunca fez nada ? Eram muitas perguntas que eu ainda não sabia a resposta. O pai sempre me achou estranho por não demonstrar nada através dos abusos fisicos e psicológicos que ele fazia com nós dois, ele falava sempre pra mim que eu era igual a ele e que o Lucas era fraco e sentimental demais para subir na vida de forma egoísta. Ele sempre falava que fazia isso para que a gente se torna-se forte emocionalmente, para que nada pudesse nos atingir, então comecei a gostar disso a ponto de fazer coisas que pra muitos eram errados, porém pra mim não significava absolutamente nada. A mãe resolveu me levar pra um psiquiatra escondido sem o meu pai saber e depois de muitas sessões, o médico falou que eu poderia ter o transtorno de personalidade antissocial e de cara não sabia o que aquele nome significava ou se isso era algo bom ou ruim. Só conseguir ver a reação de assustada da minha mãe me perguntando: Você é igual ao seu pai? Eu sinceramente não sabia o que responder e ela não queria que meu pai soubesse dessa história. Depois de um tempo, o pai descobriu e bateu muito na mãe a ponto dela perder a consciência e tudo isso na minha frente, e eu particularmente não sentia nada vendo aquela cena e pela cara do papai ele parecia está se divertindo bastante. Comecei a ir a escola e vários garotos me zoavam e me batiam muito por não demonstrar nada, até que comecei a fingir que sentia essas emoções que tanto falam. Comecei a prejudicar vários garotos que eram motivos de piada na escola até que conhenci a ester que pela primeira vez fez eu sentir um sentimento novo que parecia ser o amor. Tentava falar com elas de todas as formas até que o nerd esquisito começou a andar com ela e provavelmente começou a gostar dela também. Dali em diante, comecei a persegui-lo tanto a ponto dele ter saido da escola e nunca mais o vi novamente. A ester também foi embora e não sei o que aconteceu com ela. Aquele maldito vazio tinha voltado de novo depois da sua partida. Desde então comecei a gostar de ver as pessoas sofrendo, era algo que eu sentia e comecei a sentir prazer vendo aquilo, eu precisava me obrigar a sentir algo para ter certeza que estava vivo.

A frieza por trás de um amor Nunca Sentido | Temática ( LGBT ) 🏳️‍🌈 Volume 1.Where stories live. Discover now