Amigos

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Depois de pensar muito sobre o que o Eduardo me disse, eu precisava me encontrar com ele para podermos conversar melhor

Eu estava ajudando as pessoas da vila como de costume, e eu vi ele passando
Eu acenei pra ele e falei um:
- Oi
- Oi
- A gente pode conversar depois
- Onde e quando?
- Depois do almoço, na cachoeira. Pode ser?
- Claro, até então
- Até

Nesse horário não tem ninguém por lá, então daria pra conversar na tranquilidade. Almocei rápido, e fui logo correndo pra cachoeira. Ele já estava lá quando eu cheguei. Meu coração estava a 100km por hora; eu sentia um frio na barriga. Me sentei ao lado dele

- Oi, de novo
- Oi, você pensou sobre o que eu disse
- Pensei, e muito
- Eai, o que você tem a dizer
- Bom, Edu, você é um cara muito legal, simpático, e muito bonito, só que eu não sinto o mesmo que você sente por mim. É melhor que nós dois sejamos apenas amigos
- Eu entendo, quem sabe o universo tenha reservado outra pessoa pra mim
- Concordo, então... amigos
- Amigos

Nota do autor: voltamos a estaca zero com esses dois

Nós nos abraçamos
Então agora, somos amigos
Isso é bom! Né
Por que eu ainda tô sentindo uma sensação estranha, como se eu tivesse cometido um erro

Ao chegar em casa eu sou recepcionado pelo Tio Bruno e a Mirabel
- Tio, prima, o que tá havendo aqui
- Camilo, o tio Bruno teve uma visão
- Lá vem, o que ele viu dessa vez
- Eu pedi pra ele ver o futuro pra mim, ver o seu futuro
- O que vocês tem com a minha vida? O que acontece nela é só da minha conta
- Primo, só escuta o que o Bruno viu
- O que foi Tio?
- Bom, eu vi isso - Meu tio falou me entregando uma daquelas placas de vidro verde. Nela tinha algo que me assutou muito

Nela havia uma imagem do Eduardo e eu nos beijando

Na frente da família inteira

Camilo Madrigal - (História de romance Gay)Where stories live. Discover now