DommeTopia (Fanfic Carmen BDSM)

Moranguinho.

Notas iniciais:

E aqui estou eu, vejam só, não larguei a Fanfic no primeiro capítulo. Mereço aplausos?

Gostei de saber que o estilo da Fanfic foi bem recepcionado, eu estava um pouco nervosa por ser bem diferente e acharem ridículo, mas já que gostaram, vamos que vamos.

Importante lembrar; sexo é algo bem comum nesse universo assim como os seus derivados, então se você é meio sensível com isso, aconselho a parar a leitura por aqui, pois esse capítulo mostrará a Camila como a vida é diferente em outra Casta, vai ser bem doido.

Sem mais delongas, desejo uma boa leitura a todos.

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P.O.V CAMILA CABELLO.

Apertado.

Aquele lugar era apertado e me deixava com falta de ar. Que inferno, não conseguia me mexer direito e estava coberta de morangos esmagados, ainda estava indignada com o fato de terem me amarrado e enfiado em uma dessas caixas, eu não era um morango, não era pra estar aqui, nesse momento eu deveria estar morrendo de cansaço após um dia de trabalho e resmungando antes de dormir para acordar e seguir a mesma rotina.

"Quero ela."

Que mulher prepotente, como podia ser daquele jeito? Eu fiquei um bom tempo daquela viagem pensando no quanto ela era terrível, até meu lerdo cérebro raciocinar quem ela realmente era e o que estava acontecendo. Arregalei os olhos, um susto me tomou, comecei a bater a tampa de madeira a caixa enquanto gritava, não deu muito certo, parecia ter algo muito pesado em cima.

- Idiota, idiota, idiota, você não vai ser escrava lá! - Brigava comigo mesma, meus pulsos estavam amarrados e eu os batia juntos com a força que tinha, a ficha caia de maneira horrenda, fazendo minha respiração ficar falha.

Eu fiquei assim um bom tempo, até apenas aceitar o meu choro e assim ficar, estava suando, meu rosto molhado também com lágrimas, sentia engasgos frequentes e minha barriga doía de fome. Aquilo durou tanto tempo que fiquei exausta, adormeci de maneira espontânea, apaguei tão profundamente que quando acordei, a situação era bem diferente.

Eu não tinha cordas em volta de mim, nem estava suja. As minhas vestes não eram restos rasgados e sujos, e sim um vestido florido e curto, meus cabelos estavam molhados, e o lugar era estranho, limpo demais.

Me movi de cima daquela coisa, era fofa, mas quando coloquei os pés no chão senti o peso em meu tornozelo.

Uma corrente.

Aquela corrente parecia longa, me lembrava que já tinha usado uma. Era grande ao ponto de me deixar andar por todo aquele grande espaço, mas eu não queria, se algo me prendia, significava que eu não devia ir longe. Me sentei outra vez e olhei para meu tornozelo, um pouco alheia, as lembranças vinham com facilidade.

- O que foi mocreia? Achou que ia ter uns dias de descanso? - A voz estúpida da Serva dizia antes do chicote bater sobre minhas costas. Não podia me mover, estava amarrada por correntes rente a parede da caverna. Gritava a cada chibatada, me desolava em tristeza ao pensar em como tudo aquilo valeu tão pouco.