Crystαl | Klαus Mikαelson

Sequestro

Klaus Mikaelson.

Que porra acabou de acontecer? Eu sonhei com Crystal? Bom, não é de se surpreender até por que já sonhei com ela antes mas dessa vez possa ser manipulação de sonhos. É típico de uma bruxa como ela, tsc...ela me paga.

Me levantei e queria acabar com aquela conexão que Freya havia feito na noite passada, talvez até tenha sido por isso que tive um sonho tão intenso com Crys. Pedi a Freya para que quebrasse a conexão e a mesma pede para mim deitar em um tapete do hotel e assim fiz.

Ela liga algumas velas e fecha todas as cortinas, coloca a mão sobre meu peito e começa a falar coisas em Latim e ventos fortes passam pelo quarto e assim que passa Freya faz uma expressão estranha.

— O que foi? Deu certo? - digo me sentando.

— Não, parece que vocês estão conectados naturalmente. Conectados por alma e não fisicamente.

— O que? Como assim? Eu mesmo vi você fazendo o feitiço.

— Não é bem assim Klaus. Vocês já estavam conectados antes mesmo de eu fazer o feitiço.

— Então quer dizer que estamos destinados a ficarmos juntos? Almas gêmeas? - a mesma assente.

Porra era só o que me faltava, por que logo ela? A bruxinha mais difícil que eu conheço, bom então tenho que ir atrás do que é meu.

Crystal Moore.

Eu ainda estava na casa de Elena discutindo sobre essa tal conexão com Klaus, e já era noite. De repente Damon me chama na cozinha, vou até o mesmo que estava escorado no bancada.

— Damon, o que quer? - digo parando em sua frente.

— Tá afim de sair para beber? Conheço uma ótima balada. - ele da uma piscadela.

— Ótimo, estou precisando disso. - Damon da um sorriso vitorioso e me puxa pela braço me levando para fora da casa de Elena.

O moreno me coloca delicadamente dentro de um Porsche escuro fosco. Abre a janela e logo canta pneu dali. Nós estávamos a 15 minutos na estrada quando vi uma ótima chance de fazer o que eu sempre sonhei. Levei minha cabeça para fora da janela e deixei o clima me levar, a sensação era ótima. A brisa batendo em meu rosto era magnífica.

— Ei! Vai perder a cabeça desse jeito, entra! - Damon diz me puxando para dentro e eu reviro os olhos.

Depois de 30 minutos chegamos a uma balada que parecia estar bem lotada, Damon havia dito que só famosos iam ali e eu apenas concordei com a cabeça. O mesmo hipnotiza o segurança que logo nos deixa entrar.

Nós sentamos em um bar lindo, havia muitas pessoas dançando e bebendo. Pedimos alguns shots de tequila, gin com tônica e burbon. Eu talvez estivesse meio bêbada, ou não! Mas talvez sim...

— Crystal, você é tão...linda.. - Damon diz me olhando nos olhos.

— Obrigado Damon.. - digo corada.

Ele se aproxima cada vez mais do meu rosto, dava para sentir sua respiração de tão perto que estávamos. E então Damon deu iniciativa a um beijo intenso. Nossa línguas estavam em sincronia, ele explorava cada canto da minha boca assim como eu explorava a dele. Seu beijo tinha segundas intenções mas ainda sim era um beijo cheio de carinho.

Nós separamos por conta da maldita falta de ar. Colamos nossas testas tentando controlar a respiração. E quando finalmente conseguimos voltamos a beber mas dessa vez com um pouco de vergonha um do outro, eu não sei o que foi isso mas sei que foi incrível.

— E então Crystal Moore, quer me contar a história da sua família? - suspiro e começo a falar.

— Tudo bem, minha mãe é uma bruxa muito poderosa, assim como seu clã. Ela é mais velha que sei lá o que, seu sangue é desejado por muitos vampiros por porporcinar poder, e nossos grimórios desejados por muitas bruxas.

— Conte-me mais...

— O clã de vampiros do meu pai era o segundo mais velho, estando em primeiro a família original. Seu clã era muito poderoso e estava no mesmo nível que o da família original. Meu pai engravidou minha mãe muito antes de saber que ela era uma Moore e quando descobriu quis mata-lá para roubar seu sangue mas minha mãe o matou antes disso.

— Você tem quantos anos então?

— Tenho 20, idade normal de uma Humana, mas vou viver pela eternidade, eu acho...

— Adorei sua história Crystal, soube também que você é duplicata de Rose Moore. A bruxa mais poderosa de todos os tempos.

— A família Moore tem muitas duplicatas, então eu e Rose não somos as únicas. Essa família de bruxas é a mais velha no mundo sobrenatural. Minha mãe é muito conservadora, tenho que treinar todos os dias para ser a maior bruxa do século...

— Sua história é realmente tocante, sinto muito pelas coisas que você passou - murmuro um "tudo bem". — Se me der licença princesa, quero dançar um pouco. - ele diz saindo e fazendo uns passos totalmente estranhos na pista.

Depois de um bom tempo bebendo e Damon paquerando algumas garotas, sinto mãos em minha cintura. Já sabia quem era por conta do cheiro e sim, meu olfato é igual a de um lobo.

— Klaus...o que quer aqui? - digo um pouco receosa.

— Você, love.

De repente sinto uma pancada em minha cabeça e apago totalmente. Maldito Klaus.

[....]

Acordei em um quarto totalmente estranho, a porta se abre e Elijah aparece na mesma.

— A bela adormecida finalmente acordou, como está se sentindo Crys? - ele fala como se me conhecesse a anos.

— Primeiramente, Elijah?! - digo me sentando na cama.

— Parece surpresa em me ver Crys, já vou avisando que está em New Orleans.

— O que?! New Orleans? Isso só pode ser coisa do Klaus... - digo bufando.

— É sim, você foi "sequestrada" por ele então não pode sair dessa casa ou ele vai fazer algo ruim. - ele diz como se fosse um aviso.

— Tudo bem, não vou tentar nada até por que ele também me deve satisfações.

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