O toque proibido

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_Daddy...

_Está quase, meu bem, só mais um pouquinho. Pronto. Guia pronta. Está presa no meu dedo, pode sair do carro.

Eu ajudei Jimin a sair do veículo. Ele está mais calmo, aceitou um beijo. A guia parece ter feito Jimin mais confiante. Geralmente na frente dos outros Jimin só me dá selinho ou meio beijo, ele tem muita vergonha, mas agora, na frente de todo mundo Jimin me beijou de língua. Não um beijo qualquer, ele abriu mesmo a boca, moveu bastante a cabeça e ainda abraçou meu pescoço. Mesmo com todos os flashes na nossa cara, Jimin ousou passar a mão no meu pinto, eu senti um pequeno aperto antes dele recuar com a mão. Eu devolvi o aperto no meio da bunda dele, com os dedos pressionados na entrada de Jimin.

_Ahhh, Daddy...

Jimin rompeu o beijo pra gemer nos meus braços. Foi alto o suficiente pra todos ouvirem.

_Te amo.

Parece que estou perdoado. Em todos esses anos aprendi a não perguntar o porquê das coisas que Jimin faz, ele simplesmente faz. Se está me aceitando agora, não tenho porque reclamar.

_Ahhh, Baby, aqui? 

Eu perguntei se Jimin queria mesmo me pegar na porta do shopping porque a mãozinha dele estava de novo tentando acordar o JK júnior aqui. Não que eu me incomode com Jimin me pegando, mas congestionamos a entrada. Daqui a pouco os seguranças vão ter que fazer um cordão de proteção pra conter os curiosos.

Eu fiz um carinho no cabelo dele quando ele passou a me beijar o pescoço.

_Filho, chega...amor, para...depois papai te dá pau.

_Mas Daddy...

_Os meninos já entraram, meu bem. Vem, anjo. 

Eu dei um beijinho no biquinho que ele fez e fui em direção a porta do shopping, Jimin andou quando sentiu a guia puxar de leve pra ele me acompanhar. Nunca vim aqui com ele. Eu não saio muito. Acabei colocando a mão com a guia por trás de Jimin e apoiei o pulso  no ombro dele. A corrente à sua vista. Por alguma razão ele gosta de ver minha mão com ela. A mãozinha dele foi discreta pra minha cintura. Apesar do carinho que ele me dava, senti dedinhos nervosos e inseguros tentando decidir se deve ou não ir pra minha bunda. Eu ri um pouco e levei minha mão pra trás de mim. Segurei o pulso dele e arrastei pra baixo até sentir a mão dele apertar minha bunda. 

_Agora sim. E então, meu bem? O que quer comer além do meu cu? 

Eu ri do rubor das suas bochechas.

_Vamos achar os meninos, depois decidimos. Melhor assim?

_Sim, Daddy. O...o lugar é bonito.

_Você é bem mais.

Guiei seu rosto para um beijo simples. De novo ele aprofundou e eu tive que parar no meio do shopping pra beijar ele. Fez até um som engraçado quando nos separamos. Logo estávamos novamente andando atrás dos meninos. Já estamos no segundo andar e não vimos eles e nem o Jay. 

_Kook-Ah...

_Hum?

Olhei distraído pra Jimin.

_Obrigado. O Daddy deu um presente muito bonitinho, ele deu sim! O bebê gostou, gostou sim!

_Que bom, anjo, fico feliz. Achei que ia gostar. Eu prometi pensar e eu pensei. Acho que tudo bem ter peixinhos.

_Eles podem ter uma casinha maior? Com castelinho ? Um rosinha. O Daddy prometeu castelo ao bebezinho. Dá castelo rosinha pros filhotinhos, sim?

_É verdade. Se é o que quer, então tudo bem. Eu vou mandar fazer um grande aquário na nossa casa, vai poder tem muitos peixinhos.

_Obrigada, Daddy. Te amo.

A minha paixãoWhere stories live. Discover now