• Capítulo 3 •

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....

Laís

— Vai dar namoroo! - Dinho falou zoando

— Vai dar um de Rodrigo Faro agora é? - Bento

— idiotas. - Falei rindo e me separando do abraço.

— Misericórdia gente quanto doce -Val falou olhando um monte de sacola cheia de doce.

— É pra quando der vontade - Samuel disse enquanto comia chocolate.

— Desse jeito vai dar é diabetes..

— Mas como eu não sou besta já vou garantir os meus - Valéria falou pegando alguns doces.

— Eu também.. Oh gente, cadê a Cláudia e o Sérgio, ainda não vi eles hoje... - falei enquanto abria um pacote de balas de gelatina.

— A Cláu está no banho, já o Sérgio eu não sei.... - a loira de cabelos curtos afirmou.

— O falcão Reoli está no quarto - Dinho falou roubando algumas balas do pacote em minhas mãos.

— O que é que estão me colocando apelido logo cedo, hein? - Sérgio apareceu na coisinha.

— Acordou foi princesa - gargalhei.

Sérgio olhou-me, mostrando o dedo em seguida.

— Enfia no-

— Oi gente! -disse Cláudia entrando na cozinha.

[...]

— Misericórdia o Júlio ainda está dormindo? - Samuel perguntou depois de ficarmos todos conversando por algum tempo.

— Eu tô aqui - o cabelo de fogo entrou na cozinha.

— Tava aonde cabelo menstruado? - Bento o perguntou.

— No quarto assistindo...

— Gente já são 11:40, vamos fazer o que de almoço? - perguntei terminando de guardar as compras.

— A gente pode fazer lasanha, tem as coisas aqui.. - Valéria sugeriu.

— É, pode ser - Cláudia concordou.

— Certo, mas vou precisar de ajuda... - falei e Cláudia e Valéria logo se disponibilizaram para me ajudarem a cozinhar.

— Eba, eu amo lasanha - Dinho apareceu.

— Eu também! - Bento sorrio, sei que o japonês rastafari ama massas.

— Vamos jogar videogame ? - Sérgio falou chamando os meninos que toparam e já iam saindo da cozinha.

— Ei! Onde vocês vão? - Cláudia perguntou fazendo com que os meninos parassem no meio do caminho e virassem em nossa direção novamente.

— Vocês estão achando que vão ficar jogando enquanto nós nós matamos aqui na cozinha pra fazer o almoço?

Sim, meu lado feminista despertou.

— Dinho e Bento, vocês vão colocar a mesa, enquanto o Sérgio, Samuel e Júlio arrumam a sala e os quartos. - dei as ordens enquanto prendia o cabelo para me preparar para cozinhar.

Se tem uma coisa que aprendi com minha mãe é que nunca devemos cozinhar de cabelo solto, para previnir possíveis fios de cabelo nos alimentos.

— Porque eles sempre ficam com o mais fácil? - Júlio falou reclamando.

— Você acha que é fácil arrumar a mesa sem bater nenhuma louça na outra, se não leva um xingo? - Bento falou enquanto colocava as mãos na cintura.

— É...vamos arrumar lá dentro logo galera... - Samuel coçou a cabeça saindo da cozinha em seguida e Sérgio e Júlio fizeram o mesmo.

[...]

— Acaba pelo amor de Deus! - Dinho falou pegando mais pratos no armário e distribuindo-os na mesa.

— Que saco, toda hora nós esquecemos alguma coisa! - Bento falou terminando de colocar os talheres sobre a mesa.

[...]

Eles finalmente conseguiram arrumar e a mesa e estávamos terminando de colocar a comida toda na mesa.

— Aleluia! Tudo pronto - falei tirando as luvas de proteção da minha mão após colocar a travessa quente de lasanha sobre a mesa.

— Chamem todo mundo porque o almoço já tá pronto. - Cláudia colocou uma pequena travessa sobre a mesa e em seguida Valéria colocou a jarra de suco.

[...]

Depois que todos almoçaram, foi todo mundo assitir filme.

Peguei um cobertor e fui pra sala, sentei no meio do Bento e do Samuel, que logo roubaram meu cobertor. O filme demorou tanto que eu já estava ficando com sono, quando encostei a cabeça no ombro de Bento e o mesmo ficou fazendo cafuné no meu cabelo até eu dormir.

[...]

Acordei, eu estava dormindo em cima do Bento, coitado, aliás, estavam todos dormindo. Até o Dinho, que foi quem colocou o filme horrendamente chato, dormiu.

Levantei devagar do sofá pra não acordar ninguém, peguei meu celular pra ver que horas eram e já se passavam pela sete da noite. Fui até a cozinha beber água, quando derrepente sinto dois braços cercando minha cintura e uma cabeça encostando em meu ombro, virei um pouco e consegui ver apenas algumas trancinhas pelo rosto.

Eu realmente estranhei aquele ato do Bento, afinal, não éramos TÃO próximos assim...

—O que foi Japonês?

— E que você levantou e me deixou sozinho...e sem cobertor. - o mesmo apertou para o cobertor no qual eu estava enrolada.

Carência....?

— Oh dó, meu bem se você tá carente fala logo - ri da cara do mesmo.

— Não! Pff, eu? Carente? Jamais

— Ata!

Conheço Bento o suficiente pra saber quando ele está mentindo ou não.

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𝑈𝑚𝑎 𝑞𝑢𝑒𝑑𝑎 𝑝𝑒𝑙𝑜 𝑗𝑎𝑝𝑜𝑛𝑒̂𝑠 -Bento Hinoto Where stories live. Discover now