CAPÍTULO 25

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NIKELLA BIANCHI

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NIKELLA BIANCHI

Desde o momento que entrei na garagem e percebi para onde Dilipe havia me trazido, eu simplesmente quis sumir, evaporar como fumaça no ar.

Ele não deveria ter aprontado uma coisa dessa comigo! Não vir preparada para ser tratada como a namorada desse cretido de uma figa.

Estava contando os minutos para sair da armadilha em que fui obrigada a entrar por livre e espontânea manipulação.

Dilipe pediu licença aos pais, e saiu me levando pela casa, apresentando-me os cômodos pelo caminho até nos depararmos com o corredor, que deduzi ser onde os quartos se localizam.

Passamos por algumas portas até ele parar em frente a porta branca e puxá-la para o lado, dando acesso ao cômodo.

— Bem-vinda ao meu quarto, amor! — Dilipe diz me trazendo para dentro do espaço grande e moderno, fechando a porta ao entrarmos.

— Abre! Seus pais estão na sala Dilipe, o que eles vão pensar de mim? — Disparei levando a mão para a maçaneta da porta.

— Shiiii! — Eles não vão pensar nada, Branquinha minha, eu ainda não vou te comer aqui — Agarra-me pela cintura me tirando de perto da porta, já descendo a cabeça para o meu rosto, tenta me beijar, mas esquivo o meu rosto.

— Não tem beijo, ainda estou com raiva de você — afasto-me do seu corpo, indo para a mesa branca, onde vejo algumas apostilas de educação física espalhadas pelo móvel, um macbook no centro, dois portas lápis /canetas, uma luminária preta, acima da mesa há vários nichos pretos preenchidos de livros... O que chamou minha atenção foi um nicho de vidro ocupando um grande espaço da parede ao lado da mesa. O nicho estava quase que com todos dos espaços da prateleiras preenchidos de miniaturas de motos. Me aproximei, olhando cada uma, fascinada com a perfeição delas. São muito realistas!

— Uauuu! — Que coisinhas mais lindas, Di!

— Gostou?! — São minhas joinhas — declarou com os olhos verdes luminosos.

Ouvimos duas batidas na porta e Dilipe deu um passo para o lado, abrindo-à.

— Oi filho, viemos dar boa noite pra vocês, estamos indo nos recolher — dona Denna anuncia simpática, olhando de Dilipe para mim. Seu Pierre estava ao seu lado sorrindo. Olhei imediatamente para meu pulso visualizando às horas, já passava das onze.

— Nossa, já está tarde — aproximei deles, dando uma última olhada na coleção do loiro, pronta para sair quando o casal se retirasse da porta.

— Relaxa Branquinha! Mamãe não está te expulsando — Dilipe e Pierre riram. Primeiro o seu Pierre tomou uma cotovelada, de leve, depois o loiro recebeu um tapa no braço junto com uma repreensão de dona Denna. Arregalei os olhos de  constrangida e assustada.

— Deixa de ser inconveniente, menino! — Não nos entenda mal, Nikella, queríamos apenas despedirmos de você e reforçar o convite do almoço em família.

𝙉𝙄𝙆𝙀𝙇𝙇𝘼 - Entre Toques & Suspiros Onde as histórias ganham vida. Descobre agora