Capítulo 2

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⚠️ Atenção ⚠️

Você está prestes a ler algo fofo então prepare seus olhos, pegue uma pipoca e imagine esse momento.

Boa leitura!

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O alarme toca e eu me levanto - cansada e sem ânimo pra ir ao colégio - Fecho meus olhos e respiro fundo, feito isso eu desligo o alarme que tocou às 5 horas da manhã.

Arrumo minha cama, procuro meu uniforme e o visto. Em seguida, arrumo meu cabelo. Como eu não tenho cabelo grande, não há muito o que se fazer, então só penteio e coloco um grampo.

Vou em direção a Isabela, que está dormindo, e a acordo:

- Oi Isa, bom dia. É hora de acordar pra você ir à escola.

A Isabela entra na escola sete horas e eu entro às seis.

- Vamo acordar? - ela estava tentando abrir os olhos e eu disse sorrindo.

- Aargh - ela bocejou - Bom dia mana. - disse se espreguiçando.

- Bom dia maninha. Pronta pra se arrumar e ir pra escola?

- Humm, não. - ela se enfiou debaixo das cobertas.

- Ah qual é. Vamo lá! - eu disse tentando tirar o cobertor de sua cabeça.

Ela se revirou e cobriu de novo a cabeça.

- Você ouviu isso?

- O que? - disse ainda debaixo das cobertas.

- Eu acho que é o senhor da cosquinha se aproximando! - disse alto fazendo cosquinha nela.

Isabela riu muito, e ficando em pé na cama tentou fazer cócegas em mim.

- Aaah, não vai conseguir! - digo pegando ela no colo e fazendo mais cosquinha.

Após muitas risadas, finalmente paramos.

- Venha. Deixa eu colocar seu uniforme.

- Obrigada.

- De nada minha paixãozinha - eu disse apertando suas bochechas.

Ela sorriu.

- Agora vamos arrumar esse cabelo.

- Hoje eu quero ir de... De trança e um lacinho rosa no cabelo.

- Você quer ir assim é? Tá bom então. Vamos lá.

Fiquei alguns minutos arrumando o cabelo dela e quando terminei dei a ela um espelho.

- E aí? Gostou? - perguntei com o rosto ao lado do dela.

- Eu amei! Obrigada Tata! - deu um pulo e me abraçou.

- Magina. Agora vamos descer porque a mamãe vai preparar o café.

- Eba!

Nós descemos as escadas que levam a cozinha.

- Bom dia mãe!

- Bom dia mamãe.

- Oi! Minhas princesas já acordaram. Como estão? Dormiram bem?

- Bem. - respondi.

- Mamãe, olha o meu cabelo. - ela virou de costas para mostrar o penteado.

- Que lindo! Você tá linda assim.

- Obrigada. Foi a Bibi que fez.

- Foi? - perguntou olhando para mim.

- É, não foi difícil. No cabelo dela é fácil de fazer penteado.

- Hum. - respondeu sorrindo.

- Então, mamãe. O café já tá pronto?

- Tá sim! Vão lavar as mãos pra comer.

Nós duas fomos ao banheiro lavar as mãos. Voltamos a cozinha, sentamo-nos à mesa e começamos a comer.

Como eu saio de casa primeiro que minha irmã, escovei meus dentes e me despedi das duas:

- Tchau filha, se cuida!

- Pode deixar mãe.

- Tchau Bibi.

- Tchau linda.

Meu colégio não é tão longe então eu vou à pé - também prefiro ir assim porque me ajuda a pensar.

Digamos que minha autoestima seja mediana, as vezes tá baixa, as vezes tá alta. E as vezes tá as duas.

Como não gosto do amor, não tenho ninguém ao meu lado pra ficar me beijando ou abraçando toda hora - não que eu goste disso o tempo todo - mas as vezes é bom saber que tem alguém ali com você.

O que foi isso? Eu acabei de falar que o amor é bom? Como faço pra desfalar ? Ah, não tem como. Mas ignore, finge que eu não falei isso. O amor é chato!

Eu continuo andando e quase chegando na escola, um menino passa ao meu lado andando de skate e me dá um oi.

- Olá. - respondi, mas ele já estava lá na frente.

Em geral, eu não sei dizer o que gosto em um menino. Tipo, tem aqueles que andam de skate, que tocam piano, que cantam, que são nerds, que só jogam vídeo game e outros. Mas de fato, não sei o que mais me atrai neles.

É claro que pra mim o que mais importa numa pessoa é o caráter e a atitude, mas não sei parece que todos os meninos são iguais. Sempre vão fazer você chorar de uma forma diferente e sem explicação.

Não tô querendo desmerecer ninguém e nenhum menino, mas é isso que penso. Eu já amei alguém antes, um garoto. Hoje ele não estuda mais aqui, mas o nosso amor era - pra mim - Único.

O que aconteceu entre a gente antes dele mudar de escola fez eu parar de acreditar em tudo e todo mundo. E hoje eu sei que o amor não é verdadeiro.

Pode dizer o contrário quantas vezes quiser pra mim, eu sempre vou achar isso. Por que... Qual é o sentido? De você amar alguém e essa pessoa não colaborar? Não ser fiel. Agir pelas suas costas. Não tem como amar alguém assim!

Uma coisa eu falo, as duas únicas pessoas que eu amo são minha mãe e minha irmã. - e Deus, que sempre me ajudou em tudo.
Fora eles, não amo ninguém.

"Ah mas você tá enganada sobre o amor, ele é lindo". Se você disse isso, eu sinto muito mas eu não concordo. E eu já disse porquê.

"Então, tem alguma coisa que você acredita pelo menos? Já que não é o amor". Sim, acredito na amizade - não tanto mas sim - e no amor materno - esse é o único tipo de amor em que eu acredito. - Amor divino... Eu acho que só esses, mas se tiver mais alguma coisa em que eu lembre que acredito eu falo pra vocês.

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Uau, ela não gosta mesmo do amor. Quem sabe ela dê uma segunda chance a ele? Veremos o que ela vai fazer mais pra frente.

Se você estiver gostando da história, não esqueça de comentar e deixar seu voto. Isso vai significar muito pra mim. (・◡・)

Até o próximo capítulo :3

Acorrentada pelo medo [Em andamento]Onde histórias criam vida. Descubra agora