Capítulo 4

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Oii bom dia, boa tarde, boa noite, ou boa madrugada. Como estão? Só pra avisar que esse capítulo ficou um pouco grande mas está muito legal, prometo.

Como sempre, boa leitura!

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Uma hora da tarde nós saímos da escola. Eu e Eduardo iríamos a lanchonete, mas antes, liguei para minha mãe para avisar:

- Alô?

- Mãe? Eu vou ir com o Eduardo numa lanchonete aqui perto tá bom? Não demoro.

- Oi meu bem! Tá bom, se cuida. Cuidado!

- Pode deixar.

- Tchau filha.

- Tchau mãe.

Eu desligo o celular e me volto para Eduardo.

- Vamos?

- Ah! Já falou? É vamos.

Nós andamos por meia hora mais ou menos. Não era tão longe assim. Quando chegamos, eu comprei o X-burger para o Eduardo.

Enquanto eu esperava o meu lanche chegar e Eduardo saboreava o seu, encontrei uma figura conhecida de alguém passar sobre mim.

- Paulo?

- Bianca! O que faz aqui? É bom te ver.

- Não posso dizer o mesmo de você. Mas eu estou aqui com Eduardo. Eduardo, esse é o...

- Eu sei! É o garoto que te machucou.

- Vocês são... Namorados? - perguntou olhando para mim e para ele.

- E o que te importa, ele ser ou não? - bati na mesa com raiva.

Assustado, Paulo olhou discretamente para todos da lanchonete.

- Não, Paulo. Não somos. - respondeu Eduardo, olhando para ele enquanto tentava me acalmar.

- Desculpa eu... Me descontrolei. - refleti rapidamente no que tinha feito e abaixei a cabeça.

- Não, tudo bem! Eu... entendo que esteja assim. E eu sinto muito por isso.

- É! Obrigada. - dei um sorriso forçado.

- De nada.

- E o que você faz aqui?

- Ah! Eu estou indo me encontrar com uma amiga.

- Bom, divirta-se então.

- Valeu - disse desconfortável - Falou aí. É um prazer te conhecer Eduardo.

- O mesmo!

Após Paulo ter se distanciado dali, não aguentei e me pus a chorar.

- Ei, calma. Deixa isso de lado. - Eduardo tentava me acalmar.

- Deixar isso de lado? Não tem como! Ele continua o mesmo de sempre, só sabe ficar com um monte de menina e nunca sabe o que quer. Pelo jeito ele não mudou em nada durante todos esses anos.

- Não fica assim. Tenta se acalmar.

- Tá. - respirei fundo.

- Deixa eu fazer uma pergunta: por que ainda se importa com ele? E com o que ele faz.

- Não... Sei.

- Será que você ainda o ama?

- Não! Não me fale sobre amor, eu não o amo.

- Mesmo?

- Sim! Eu só tô... Preocupada com ele. Só isso. Porque sou amiga dele ainda.

- Se é isso que você acha.

Acorrentada pelo medo [Em andamento]Where stories live. Discover now