𝑐𝑎𝑝𝑖𝑡𝑢𝑙𝑜 𝑞𝑢𝑎𝑡𝑜𝑟𝑧𝑒

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Kara e eu estavamos assistindo a cinquenta tons de cinza, ela queria me mostrar como Cristian Grey era problemático e tóxico. Eu tentei dizer que preferia ver um filme da Disney do que aquele mas ela não aceitou um não. Em vez de vermos no meu quarto eu a trouxe até a sala de cinema. Ninguém vem aqui nunca e eu achei que ela iria gostar. E eu acertei é claro.

Kara Danvers com cinema, pipoca, chocolate e refrigerante é só felicidade.




Ela não parava de sorrir e de comentar coisas sobre o filme. Eu não prestei muita atenção na grande tela na nossa frente (ela fez a gente sentar bem na última fileira ficando em frente a enorme tela), eu prestava atenção nela. Fazia dias que eu não a via tão radiante. Sorria boba olhando-a, era impossível desviar o olhar de um ser tão angelical como ela.

Eu tinha tido a minha vingança. Fiz justiça por Monique Pierre e por Kara. Eu estava satisfeita com aquela situação. Kara agora estava bem, acho que ver que James não saiu impune a ajudou a voltar a brilhar. Kara sempre teve a mesma sede de vingança que eu sobre James, a única diferença era que eu tinha coragem para fazer o necessário. E eu fiz.








- Aí nessa parte ele nega o orgasmo dela, aí ela fica puta e- - Ela me olhou e franziu o cenho. - Por que tá me olhando assim?

- Assim como?

- Como se eu fosse seu mundo, quando na verdade você tem é que ver o filme!

Eu ri com a ironia na voz dela e ela me olhou confusa.

- Você é o meu mundo. - Eu levei a mão até a mecha do cabelo dela e a enrolei no dedo sorrindo. - Você é o meu campo de girassóis que aos poucos foi invadindo o meu mundo e deixando ele amarelado e alegre. Você é minha pessoa especial, stalker.

- Para, Lena. Não fala essas coisas, eu fico...me sentindo uma boba. - Ela colocou as mãos no rosto se escondendo de mim.

- Você não é boba, stalker. Você é linda, romântica, irresistível, tem um jeito tão amoroso de ser. Você é tudo menos boba. - Segurei cuidadosamente o pulso dela e então afastei suas mãos de seu rosto. - E eu te amo. Bem mais do que eu deveria.

Kara não disse nada então eu desci minha boca até o pescoço dela e comecei a deixar leves beijinhos por ali. As mãos dela encontraram meu cabelo e eu sorri de lado deixando uma mordidinha em seu ponto de pulso. Subi até o lóbulo de sua orelha e mordi, ela gemeu arrastado e se arrepiou por inteira. Continuei ali um tempo, ela grunhia baixo e puxava meu cabelo.

Eu queria te lá para mim. Eu precisa dela. E a cima de tudo eu queria faze-la se sentir bem depois de tudo.

- Lena. - Ela gemeu e eu notei seu tom repreendido. Era quase um mandato para mim parar ali.

- Eu quero te amar, Kara. - Eu sussurei rouca e ela apertou mais meu cabelo. - Você deixa?

- Eu não sei... você tem certeza?

- Absoluta. - A encarei nos olhos e removi o encosto de braço que ficava entre nós. Fiquei entre as pernas dela no chão. - Não quer goza nos meus dedos depois desse tempo todo?

Ela mordeu o lábio pensando, em seguida agarrou meu cabelo e me beijou desesperadamente. Ela foi agressiva e eu sorri ao sabe que ela queria aquilo tanto quanto eu. Ela confiava em mim.

- Se você quiser parar ou não se sentir confortável, me fa-

- Cala a boca e me chupa agora.

Eu quase morri ao ouvir aquelas palavras serem ditas por ela. Mas não hesitei. Abri os botões dos jeans de Kara, em seguida tirei a calça com a ajuda dela e então ela estava só de calcinha e uma camiseta grande bem na minha frente.




Minha querida stalker - Supercorp G!POnde histórias criam vida. Descubra agora