Capítulo 10

1.3K 87 29
                                    

Fernanda estava organizado a mesa quando Bárbara chega por detrás dela e a abraça.
- O cheiro esta delicioso._ Bárbara cheirou o pescoço de Fernanda.
- Da comida ou o meu?_ perguntou sorrindo.
- Os dois. Esse prato  merece um bom acompanhamento, vou pegar um vinho.
Bárbara antes de sair para buscar o vinho deu um tapa na bunda de Fernanda fazendo ela dar um gritinho.
- Aqui esta!_ Bárbara colocou a garrafa de vinho sobre a mesa.
- Agora sente-se que eu vou nos servi.
- Não é preciso, eu posso fazer isso.
- Bárbara eu sei que você é teimosa mas eu sou mais ainda, então sente-se.
- Ok senhorita.
Fernanda serviu ambas, elas começaram a jantar quando terminaram Fernanda iniciou um assunto um tanto complicado para Bárbara.
- Como meu pai morreu?_ indagou a jovem._ Sei que foi em um acidente de carro... mas o que causou isso?

Flashback

Dia do acidente de Rodrigo.

Bárbara escutou a campainha de sua casa tocar desesperada, abriu a porta e se deparou com Renata.
- Renata? O que faz aqui a essa hora?_ perguntou ao franzir a testa.
- Eu... tenho que te contar algo..._ disse nervosa.
Escutaram o telefone tocar.
- Claro, entra, eu vou só atender o telefone, deve ser Rodrigo, ele ainda não chegou a essa hora... _ falou caminhando até o telefone.
- E nem vai voltar._ murmurou Renata.
- O que disse?_ deu meia volta.
- Nada...estava pensando alto.
- Ok..._ pegou o telefone e levou ao ouvido. _ Alô... um acidente? E em que hospital ele esta?... ok já estou indo._ Bárbara olhou Renata buscando uma explicação.
- Bárbara... eu...
- Você tem algo a ver com isso?
- Tenho...
- Mas que porra Renata! Te disse que não ara pra você se meter entre eu e o Rodrigo. _ passou a mão sobre os cabelos com desespero.
- Pra não se meter? Eu já estou entre você e seu casamento estupido desde o dia que você me levou pra cama. E eu não iria permitir que a qualquer hora ele te matasse, olhe para você, esta com o corpo todo marcado._ falou agitada.
- E além do mais eu te prometi que nos duas iria se livrar dele. Nós duas Renata!
- Então sua raiva é porque não colaborou na morte dele.
- Pra sua informação ele não está morto. Entendeu? Esta vendo a merda que você nos meteu?
- Mas vai morrer! _ afirmou Renata.
- A sim? E como pode ter tanta certeza?_ cruzou os braços.
- Antes dele sair da empresa eu o envenenei... e cortei os freios do carro dele... não tem como ele sobreviver.
- Olha a merda que você fez... acha mesmo que vale a pena trocar sua liberdade pela a vida de um verme?
- Meu amor tranquila que tudo ira dar certo..._se aproximou de Bárbara.
- Eu vou pegar minha bolsa e uma boa quantidade de dinheiro.
- Pra que? _ Renata perguntou.
- Como que para que? Para livrar sua pele. Acha mesmo que vão apenas dizer "foi um simples acidente". Não! Claro que não Renata. Rodrigo Elizalde era um empresário muito conhecido e com certeza irão investigar a causa do acidente.

Fim de flashback.

- E então Bárbara? O que realmente causou o acidente de meu pai?_ Fernanda insistiu.
- Ele nessa noite tinha consumido bebida alcoólica e acabou dormindo no volante.
- Ele sempre com suas imprudências.
- Ele mesmo procurou o destino dele... mas não vamos falar disso.
Bárbara se levantou, foi até Fernanda que ainda estava sentada, inclinou-se ficando com os lábios próximos do dela.
- Bárbara eu tenho outra pergunta...
- Shi_ colocou um dedo sobre os lábios de Fernanda. _ Por hoje chega de perguntas. Quer dormi comigo hoje?_ desenhou os lábios de Fernanda com as pontas dos dedos.
- Dormi..._ estreitou os olhos ao falar.
- O que você acha?. _ susurrou no ouvido dela.
Bárbara deu a mão para Fernanda e foram para o quarto. Entraram nele aos beijos, se direcionaram até a cama caindo na mesma, Bárbara estava por cima de Fernanda, estavam em um beijo rápido, Bárbara parou o beijo apenas para dar atenção aos peitos de Fernanda, os massageo sobre a blusa, depois subiu a blusa lentamente, os observou com ânsia, apertou um dos mamilo de Fernanda a fazendo soltar um suspiro de prazer, aproximou sua boca de um deles e começou a chupar, o outro ela massageava, eles ja estava inrijecidos, então ela fez um caminho com os seus lábios até a intimidade de Fernanda estava a ponto de tirar o short dela mas foi interrompida pelo sonido do celular. Ela se sentou sobre as penas de Fernanda e se inclinou para dar um selinho nela.
- Não atende..._ pediu Fernanda.
- Não queria mas pode ser algo importante.
Bárbara estendeu o braço para pegar o celular que estava ao lado da cama sobre uma penteadeira, Fernanda sentou-se ainda com Bárbara sobre suas pernas, ela começou a dar beijos sobre toda a parte dos ombros dela.
- Alô..._ Bárbara atendeu o celular.
Fernanda para provocar Bárbara desceu os beijos para próximo dos seios dela em seguida deu uma mordida.
- Ah..._ Bárbara gemeu ainda com o celular próximo da orelha.
- A senhora esta bem?_ a mulher do outro lado do telefone perguntou.
- Sim...estou bem... diga-me em que posso ajudar?_ Falou e olhou para Fernanda com um olhar de repreensão para que ela parace com esse joguinho mas a jovem seguiu com o seu jogo.
- A senhora é familiar da senhorita Renata Marin?
- Eu...sou amiga._olhou para Fernanda. _ O que aconteceu com ela?
- Infelizmente ela sofreu um acidente...
- O que? _ se levantou rápido e Fernanda a olhou preocupada. _ E como ela esta?
- É melhor que a senhora venha até o hospital.
- Tudo bem..._ a mulher falou em qual hospital Renata estava e finalizaram a ligação.
- O que aconteceu?_ Fernanda perguntou preocupada.
- Preciso ir até o hospital._ Falou agitada e se direcionou ao closet.
- Espera!_ Fernanda foi atrás dela e segurou em um dos braços de Bárbara a fazendo ficar de frente com ela. _ O que vai fazer no hospital?
- Renata... sofreu um acidente. Ela não tem ninguém aqui, toda a família dela é da Espanha. Eu preciso ver ela.
- Vou com você.
- Não, não é necessário.
- Não vou deixar que você saia a essa hora sozinha. Você esta muito nervosa._ acariciou o rosto dela._ Vista-se que eu farei o mesmo.

Bárbara e Fernanda se arrumaram e foram para o hospital, chegando la pediram informações sobre a paciente Renata Martin, a recepcionista não tinha nenhum resultado concreto sobre o estado dela, o que restou para Fernanda e Bárbara foi esperar por notícias, se passaram cerca de ums hora quando um médico chegou procurando por um parente de Renata.

- Doutor como ela está?_ Bárbara perguntou preocupada.
- Passou por uma cirurgia, a paciente perdeu muito sangue e precisa de uma doação sanguínea.
- E o que estão esperando pada fazer uma transfusão de sangue?_ Bárbara falou bastante nervosa.
- Senhora, não encontramos um doador que tenha o tipo sanguíneo dela. Temos que esperar.
- Esperar? Esperar que ela morra?
- Bárbara calma._ Fernanda falou e acariciou  os ombros dela tentando acalmar ela. _ Doutor qual é o tipo sanguíneo dela?
- É  B negativo.
- É o meu tipo sanguíneo, eu posso doar._ Fernanda falou com entusiasmo.
- Me acompanhe.
Fernanda olhou para Bárbara que susurrou um obrigada. Bárbara quis acompanhar Fernanda mas o médico sugeriu que ela esperasse.

Bárbara estava aflita, talvez ela não amasse Renata, não da forma que Renata desejava mas se importava com ela, Renata chegou na vida de Bárbara em um momento muito difícil e doloroso, no momento em que ela perdeu seu bebê, foi Renata que esteve ao lado dela a consolado, e quando ela achava que já não podia seguir com aquela vida de dor e tortura era ela quem a incentivava a seguir em frente a não desistir de viver. Renata a ajudou muito, e Bárbara sentia apreço por ela, a queria como amiga, mas Renata a amava de verdade foi capaz de matar por ela, muitas vezes Bárbara pensou em dá um fim na relação amorosa das duas mas tinha medo, medo de Renata não entender e se afastar dela, de ganhar seu ódio.

SWEET DESIRE Onde as histórias ganham vida. Descobre agora