◇Chapitre 05◇

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══════ 🩰•『 🐺 』•🩰══════

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══════ 🩰•『 🐺 』•🩰══════

Ano: 14 de janeiro de 1962

Cidade de Annecy. França

Casa rosada: Propriedade da família Jeon

Jeongguk olhava para a caixa aberta vendo três cadernos de capa de couro que claramente eram diários antigos mas havia também um pergaminho manchado por dedos sujos de sangue como se quem o colocou dentro da caixa estivesse machucado e desesperado com algo, o Jeon levantou da cama e buscou luvas em sua cômoda, vestiu suas mãos nuas e um pouco inseguro pegou o pergaminho com a ponta dos dedos e o desenrolou e se tratava de uma planta de um casarão subterrâneo, como um mapa guia e no centro do mapa havia um pequeno diamante desenhando.

- Não estou entendendo, o que é tudo isso?

Largou o pergaminho no chão tendo um certo nojo do papel sujo de sangue e decidiu pegar os três diários dentro da caixa, todos eram de couro mas possuíam tons diferentes de marrom, o mais claro tinha escrito em letras detalhadas " rétroactif", no diário de tom de noz, um marrom médio, estava escrito " hodierno" e no último diário de tom mogno bem escuro, descrito "porvindouro". Jeongguk sabia o que significava aquelas três palavras bem escritas nas capas dos diários, eram sinônimos de

Passado, presente e futuro.

Saber o que tinha ali não se tornou mais uma curiosidade mas sim um receio, Alex Jeon era um homem muito sábio e sempre descrevia cada passo que fazia, sempre sabia o que ia lhe acontecer seja de bom ou ruim e se ele escreveu aqueles três diários e os enterrou a quase dois metros abaixo da terra, ele tinha um propósito, ele tinha segredos descritos naquelas páginas amareladas e talvez fosse perigoso demais descobrir.

- Você sempre me pareceu tão enigmático papa, não deveria está surpreso ao me deparar com tudo isso depois de sua morte. - Murmurou observando os diários em suas mãos

Jeon desviou o olhar dos diários quando viu que no fundo da caixa ainda havia algo, uma carta lacrada com cera vermelha alizarina e o símbolo pessoal de seu pai e abaixo do lacre o nome de Jeongguk desenhava o papel amarelado. O ômega deixou os diários sobre a cama e tomou em mãos a carta com aspecto velho, rompeu o lacre e abriu a folha, revelando as letras bonitas de seu pai no papel.

Olá meu querido filho, eu sábias que você iria achar a caixa dos meus diários, por isso venho aqui por meio dessa humilde carta para lhes dizer que você sempre foi o meu garotinho, o filho pelo qual eu e sua maman aguardamos ansiosamente e por isso não tema o seu futuro mesmo ele sendo ruim para ti, você foi fortemente preparado para lidar com ele, se estás aqui é muito provável que eu já não esteja mais aí contigo e eu sinto muito por isso filhote mas eu não podia fugir do meu destino assim como você não poderá e nem conseguirá fugir do teu...

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