Capítulo II

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Sarah me odiava, eu podia ver nos olhos dela que em sua cabeça me culpava pela morte do James.

Lembro até do dia, 17 de novembro de 1995, Sarah estava passando mal e decidiu ficar em casa, ela me pediu um copo de água, fui até a cozinha enchi o copo de água e esmaguei veneno de rato dentro, passou algumas horas e Sarah começou a vomitar repetidamente, enquanto ela estava ajoelhada na frente do vaso sanitário, peguei uma faca de cortar carne na cozinha, então parei atrás dela e passei a faca do lado esquerdo até o lado direito do seu pescoço, ela caiu no chão em cima de uma poça de sangue, então fiz mais um corte que foi de sua garganta até o abdômen, ela ainda estava viva podia ouvir ela vomitar algumas palavras, então deixei ela ali sangrando até a morte e fui olhar televisão.

Depois de algumas horas voltei ao banheiro e a encontrei já sem vida, e assim como fiz com o cachorro do vizinho, a levei para o quintal, cavei um buraco bem fundo e joguei ela dentro, me sentia muito feliz. No dia seguinte da morte de Sarah, comprei sementes para plantar no local do enterro para que não desconfiassem de nada.

Já havia se passado 5 dias após a morte então recebi a visita do xerife Brad, que perguntou se minha mãe estava em casa, disse que não a via fazia alguns dias então ele me pediu para ligar quando eu a visse.

Em Ashville ninguém se importa com uma prostituta, a não ser os clientes que elas têm, por isso o xerife Brad não deu muita importância para o sumisso da Sarah.

Meses após a morte da Sarah consegui um emprego em um açougue perto da minha ex escola, eu gostava muito de trabalhar lá por que eu usava muitas facas e tinha de estar toda hora picando carnes, roubei algumas facas lá, eram muito afiadas.

Lembro que em uma tarde estava ajudando a levar carnes de um caminhão pra dentro do açougue sem querer esbarrei com uma moça linda na calçada, ela me olhou deu um sorriso e disse que não havia sido nada, pedi desculpas a ela, perguntei seu nome mas acho que não me ouviu, mas vi ela ir em direção da escola.

No dia seguinte a esperei na calçada na mesma hora do dia anterior, ela parecia feliz em me ver, perguntei então seu nome e ela me respondeu que era Ashley, estava no último ano do colégio, ela morava a algumas quadras da minha casa.

Na noite de 13 de março de 1996 decidi ir à casa dela para conversarmos, escalei a parede da casa que era de dois pisos, e bati em sua janela, ela ficou surpresa em me ver mas deixou que eu entrasse, mas em silêncio pois os pais estavam dormindo, ela estava vestindo uma calcinha vermelha e apenas uma blusa de tecido fino, ao me ver se cobriu com o cobertor, ficamos alguns minutos conversando então começamos a nos beijar, fizemos sexo aquela noite, ouvimos barulhos então achei melhor ir para casa, mas marcamos um encontro na minha para o outro dia, pedi que não contasse a ninguém.

Na noite seguinte ela estava lá como o combinado, pedi que entrasse e fomos para meu quarto, fiquei feliz, eu estava gostando dela, mas meus ataques de raiva voltaram.

PsicopataWhere stories live. Discover now