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Maratona 10/10

Alfonso POV

Eu vi muitos lugares nesses últimos dias. Conheci muitas pessoas e cultivei amizades de uma noite ou até duas. Os dias foram divertidos, dei boas risadas e memorizei ótimas lembranças. Mas mesmo fazendo uma viajem tão cheia de harmonia, eu não parava de pensar em pegar a estrada de volta à San Diego, direto para o apartamento de Anahi. E depois de passar a segunda inteira pensando, eu resolvi mesmo fazer aquilo.

Fui recebido da melhor maneira. Aqueles lábios que tanto me levavam ao céu estavam contra os meus de novo. Nenhum lugar no mundo era melhor do que estar em sua boca, provando o quão delicioso era o sabor que ela tinha.

E agora, naquele sofá, enquanto Anahi quicava sobre mim, eu não conseguia parar de olhar para ela e admirar toda aquela beleza. Era incrível como ela ficava ainda mais atraente quando estava sentindo prazer. E saber que aquele prazer estava sendo dado por mim ajudava a me deixar ainda mais excitado – e apaixonado – por ela.

Tomei impulso para me sentar e a abracei, enterrando meu rosto em seu pescoço, sentindo o perfume dela me impregnar. Seus cabelos embolaram-se em meus dedos e depois eu tive vontade de beija-la. Sua língua molhada passeou pela minha boca, movendo-se junto com a minha em uma dança perfeita. Seus lábios estavam quentes e tão macios que eu tive vontade de continuar beijando-a mesmo depois que o meu fôlego se esvaísse.

Ela mesma parou o beijo e me empurrou para que eu voltasse a me deitar. Agora ela estava se movendo ainda mais rápido e mais forte. As mãos apoiadas em meu peito, os gemidos mais altos e sem nenhum pudor.

Fechei os meus olhos ao sentir que estava chegando ao meu clímax. Eu não queria acabar agora, então me concentrei para durar até que Anahi tivesse o seu orgasmo, por mais difícil que fosse me controlar quando estava sendo tomado por ela.

Apertei suas coxas sem medir a minha força, tornei a abrir os meus olhos quando os gemidos dela tornaram-se ainda mais intensos, se é que isso era possível. Anahi arqueou seu corpo, gemeu o meu nome e depois parou, pressionando seu quadril sobre o meu, mostrando ter chegado ao seu limite. Mesmo assim, ela continuou e não demorou até que eu também gozasse. Quando ela se jogou sobre mim, ambos estávamos ofegantes e suados.

Não dissemos nada nos primeiros minutos pois precisávamos recuperar as energias perdidas. Tudo o que eu fiz foi abraçá-la, aconchegando o seu corpo em meu peito.

— Eu senti mesmo falta disso. — sussurrei.

Anahi ergueu a cabeça para me olhar, abrindo um pequeno sorriso de canto.

— Eu também.

Nós repetimos a dose durante um banho de banheira, depois fizemos novamente em seu quarto, onde dormimos juntos. Apesar de ter sido contra aquele tipo de afeto por tanto tempo, eu tinha que admitir que era o melhor jeito de dormir bem.

[•••]

No dia seguinte, nós fizemos o café da manhã juntos. Ela estava usando a minha camisa, o cabelo estava preso em um coque bagunçado e ela dançava pela cozinha segurando dois pratos ao som de "Ride" que tocava no rádio. Eu a observava com um sorriso divertido no rosto, pensando no quanto ela parecia linda tão leve daquele jeito.

Anahi colocou os pratos sobre a mesa, chegou perto de mim e se esquivou para me beijar. Passei minhas mãos por suas pernas até chegar em sua bunda, fazendo ela dar uma risada no meio do beijo.

— Não faz isso... Eu preciso ir trabalhar. — ela disse ao afastar seus lábios dos meus por um momento.

— Ou você podia faltar. — sugeri.

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