capítulo 22

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Cobra

Quando o l2 me falou isso me subiu um ódio dentro de mim...

que porra que ela tá fazendo, paga de santinha, tá lá com o cara...

Se fazendo de difícil para mim já deve tá dando para outro... Dou um murro na mesa, e ele me olha espantado...

-Qual é a boa, ficou boladão? tu disse que não tinha nada com ela... A mina é mó gata, até teus vapor tão pagando pau para ela.

Eu pego minha carteira e boto a arma na cintura.

-fica na tua mano que mané vapor, se fuder, se alguém encostar nela tá morto.

Saio com muito ódio, o que essa vadia ta pensando? se quiser dar por aí vai ter que dar para mim primeiro...

aquele papinho de 'nunca estive com homem nenhum", pensa que eu sou otário.

Vou dirigindo minha moto até o fundo da sorveteria, não quero que ela me veja chegando...

me aproximo da porta e então eu vejo aquela porra daquele professorzinho de merda passando a mão no rosto dela, minha vontade é de ir lá e quebrar a cara dele...

então ela me vê, arregalou os olhos vejo que ela fica desconfortável e se atrapalha toda com meu olhar sobre ela, me aproximei e sentei em uma mesa bem atrás deles fico de frente para ela, fuzilo ela com olhar e não desviu, ela fica inquieta e toda sem jeito, quero mais é deixar ela bem intimidada...

ela falar algo para ele, levanta vejo que foi para o banheiro, espero um pouco para disfarçar, me levanto e vou até lá, abro a porta e rapidamente ja fecho atrás de mim...

ela estava apoiada na pia de cabeça baixa, quando entro ela levanta e quando me vê se virar rapidamente, ela me olhou assustada me aproximo dela, ela se encosta na pia, agora tá com medo essa vadia..

já mandei a real e perguntei o que tava fazendo com aquele babaca se tava dando para ele, vi o seu olhar de raiva ela me xingou e levantou a mão para mi bater, segurei o braço dela no ar e xinguei novamente ameaçando...

Vi as lágrimas em seus olhos quando a chamei de vadia...

essa mina me deixou louco me aproximei dela, e a pego pela cintura colando nossos corpos senti sua respiração acelerar fiquei bem perto de sua boca...

E ameaçei se qualquer homem que se aproximar dela eu mataria...

O DONO DO MORRO Onde as histórias ganham vida. Descobre agora