capítulo 58

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Cobra

Acordo com um puta dor de cabeça, sento na cama e me espreguiço, então as lembranças de ontem vem em minha mente... caralho eu perdi o controle quando ela me disse que ia sair com a ruiva, eu enlouqueci, me sinto tão possessivo em relação a ela que não quero que nenhum homem olhe para ela...

fecho os olhos e lembro que fui na boca e meu mau humor foi percebido por todos que até se afastaram, pensei que talvez ela tivesse desistido do passeio, pois deixei claro que não queria que ela fosse...

fui até em casa e para minha decepção ela tinha ido, sai de casa bufando e voltei pra boca, comecei a fumar uns Beck precisava me acalmar ou eu ia matar um... peguei um litro de vodka que tinha ali e começei a beber, senti meu corpo relaxar um pouco.....


até que a juh chegou ali, e começou a se esfregar em mim, e quando eu vi já tava comendo ela em cima da minha mesa... ela gostava de foder com força, ela já estava acostumada comigo, e eu precisava desse tipo de sexo para relaxar...

só que quando estava saciado vem um anjo de cabelos cacheados na minha mente, ela era tão delicada, com ela eu conseguia controlar meu instinto selvagem e porra foi bom demais ver ela com prazer.

Depois disso fiquei lá fumando e bebendo mais um pouco... quando eu cheguei em casa e a vi na lavanderia, perdi o controle, porra ela tava linda, os cabelos bem enroladinhos, as unhas pintadas, isso me deixam mais louco e acabei falando besteira, quebrei as coisas e acabei derrubando ela no chão... merda, ver tristeza nos olhos dela me matava...

subi e tomei um banho para tentar relaxar, quando voltei para o quarto e vi que ela não veio, fui até o quarto dela estava trancado a porta, arrastei ela para o meu quarto e joguei na cama, e o único jeito de me acabar era fodendo ela, eu tava fora de mim as drogas e as bebidas mexeram com meus nervos e misturando em só imaginar outros homens a desejando, minhã cabeça entra em combustão... dessa vez não consegui me controlar, ouvi ela gritar e pedir para parar mas precisava tirar essa escuridão que tava dentro de mim, e mais uma vez eu estraguei tudo.... Sou um fundido do CARALHO

Deço pra cozinha e encontro tudo em silêncio, eu a procurei em todos os lugares e nada, pego meu celular e vez que tem uma mensagem dela. "fui almoçar na minha tia", apenas isso curta e grossa, com certeza não quer nem olhar na minha cara, tomo um suco e vejo que já passa das 3 horas, decido e atrás dela, pego minha moto e vou até a casa da tia dela, não vejo ninguém por lá deve estar na lanchonete... Sigo até lá quando entro vejo no canto uma mesa muito animada, meus olhos escurecem quando vejo aquela aquele babaca sentado perto dela com a Jade no colo, estão todos rindo e a porra do l2 tá junto com a maite na mesma mesmo, de repente ela me viu e seu semblante muda, ela arregalou os olhos e vejo medo em seu olhar, respiro fundo e vou até lá.

-não fui convidado para festinha?

Digo irônico, ela remexe as mãos nervosa.

-senta aí cara larga de ser bundão, quem manda dormir demais.

Ele fala pra descontrair, puxei uma cadeira e sento ao lado dela.

-E aí cobra firmeza? que quer beber alguma coisa?

-firmeza, só uma água com gás.

Ela sai pra buscar, olho pra ela e vejo que está com os olhos inchados, deve ter chorado muito, me amaldiçoou por dentro, porque não consegui me controlar?

-a maylla tava falando para gente de uma ideia que ela tem na mente acho que seria bom para comunidade parceiro.

L2 comenta e olho para ela.

-qual a ideia?

Pergunto e ela não me olha.

-Acho que não vai se interessar.

Ela diz convicta, pego minha água e agradeço a dona Rita, abro e bebo metade num gole só.

-fala aí, ai posso dizer se interessa ou não.

Ela parece pensar um pouco.

-eu pensei em montar uma ONG ali naquele Barracão que tá abandonado, perto da escola da Jade, eu posso dar aula de balé e ver mais pessoas disponíveis que tem talento para ajudar.

Ela diz e olha pra baixo e suspira.

-é isso que tu quer? Que um monte de marmanjo fique olhando pra tu dançar com uma roupinha apertada?

Fico louco só de pensar e acabo falando merda, ela se levanta e sai... Porra, eu corro atrás dela que caminha rápido e puxo ela pelo braço.

O DONO DO MORRO Onde as histórias ganham vida. Descobre agora