My Angel

Não minta para mim

Mais um, não esqueçam de comentar o que acharem do capítulo.
Adicionem na biblioteca, nas listas de leitura, favoritem.❤

Preciso avisar que mesmo mantendo 90% da fic, pretendo incluir mais momentos da Lauren com as afilhadas, ok?
Achei interessante desenvolver melhor a relação dela com as pequenas.❤

Boa leitura e comentem 😊

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POV Lauren

Dia de trabalho.

Depois de passar um dia inteiro dando atenção para Camila e o bebê, preciso voltar à realidade da minha vida e visitar uma obra antes de enfrentar duas reuniões na parte da tarde, hoje meu pai não vai participar e isso me obriga ir, ele está no Texas fechando mais um contrato para a empresa e eu não posso me dar ao luxo de desmarcar novamente as reuniões. Peguei minha mochila em cima da cadeira próxima ao notebook e saí em direção ao quarto de hóspedes, só queria me despedir de Camila e saber como ela e o bebê estão antes de ir trabalhar. Chamei dando algumas batidinhas na porta, mas ninguém atendeu e acabei empurrando a porta que estava apenas encostada, diferente de ontem que estava trancada quando a chamei.

-Camila?... Camila? Está no banheiro?

Silêncio.

Olhei em volta do quarto sentindo meu coração acelerar com a possibilidade de Camila ter ido embora, mas acalmei ao ver sua caixinha com os documentos, não queira que ela fosse para outro lugar sem que eu pudesse cuidá-la e mantê-la em segurança. Desci as escadas sentindo um cheirinho de panquecas e segui o aroma vindo da cozinha encontrando Camila ajeitando a mesa do café da manhã, me aproximei recebendo o seu olhar carinhoso e a abracei fazendo um leve carinho em sua barriga antes de desejar “bom dia”.

-Pensei que tivesse me abandonado.

-Não faria isso, quando eu for embora vou me despedir direito e sempre manter contato com o meu anjo da guarda.

-Promete?

-Prometo. _ Ela beijou minha bochecha e sorri, acho que já me acostumei com a idéia de tê-la morando aqui em casa. _ Agora senta para comer, fiz panquecas.

-Fique para sempre nessa casa, por favor.

-Boba.

Peguei um pouco do suco de laranja na pequena jarra transparente e sorri ao ver Camila servir uma panqueca com calda de caramelo e morangos picados em meu prato, bendita hora que ajudei essa mulher, eu amo comer panquecas e pelo cheiro que perfumava o local parece estar uma delícia. Esperei até que Camila se sentasse à mesa e provei um pedaço da maravilha que ela preparou, gemi ao sentir o gosto incrível e ela soltou um risinho antes de começar a comer também enquanto falávamos mais um pouquinho sobre ela.

-Então quer dizer que você é cubana?

-Sim, de Cojímar.

-Legal, uma latina. Veio para os Estados Unidos quando?

-Eu tinha oito anos, mas antes de vir ainda morei dois anos no México.

-Foi muito difícil aprender o idioma?

-Bastante, eu tive que aprender assistindo programações de TV.

-Não teve professor?

-Não, quem me ajudou um pouco foi um amigo de escola. Ele fazia sinais e tentava falar mais devagar para eu entender, só que era bem complicado.

-Imagino, até hoje não falo muito bem espanhol.

-Se quiser eu posso te ensinar. _ Ela deu de ombros comendo um pedaço da sua panqueca e sorri fraco. _ Lauren?

-Pode falar.