Colírio capricho

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POV ANY GABRIELLY

Quando se é adolescente, todos os hormônios ficam a flor da pele, e qualquer adolescente que se prese já teve uma paixonite boba, principalmente por algum artista alguns anos mais velho que você, e que geralmente é a sensação do momento.

E comigo não foi diferente.

Eu tinha uma paixonite pelo Josh desde quando ele saia nas revistas, ou quanto ele aparecia nas novelas como o galã que salva a mocinha em perigo

Como filho do dono da maior rede de telecomunicação, ele sempre pegava o papel principal nas novelas adolescentes.

Eu adorava assistir aquele menino, principalmente naquelas cenas em que ele aparecia sem camisa.

Aquilo era minha perdição favorita.

Meu quarto era cheio de posters dele, eu tinha todas as figurinhas dele, colecionava todas as revistas que ele aparecia, e seguia fielmente o modelo de menina que supostamente ele gostava, segundo as matérias das revistas.

Quando eu vi a notícia do acidente eu não acreditei, na realidade é difícil acreditar que algo tão grave aconteceria com alguém tão jovem.

Foi uma tragédia terrível, lembro de ver milhões de anúncios nos jornais, lembro de plantões de notícias sobre a saúde dele, e lembro quando a mão dele apareceu na tv, informando sobre a sua paralisia

Lembro de ver tudo parando para o loirinho, lembro da cena aterrorizante de ver ele coberto por um alumínio, com apenas a mão para fora, lembro de ver o carro todo queimado...

E agora...eu estava trabalhando oficialmente para meu ídolo teem e até o início da vida adulta?

Me lembro de chorar quando o acidente foi anunciado.

Lembro de rezar pela vida de alguém que eu nunca tinha conhecido.

Eu estava chegando em casa, apesar de tudo, estava empolgada com o novo serviço, a senhora Beauchamp havia me dado um adiantamento, eu iria pagar o aluguel atrasado e o tratamento do meu avô

Mal consegui dormir, eu sei que é errado, mas, EU IRIA VER MEU ÍDOLO DE SULGA PELA PRIMEIRA VEZ AO VIVO,  claro que irei manter o maior nível de profissionalismo, mas AAAAA, SURTOS INTERNOS.

(...)

Eu havia pegado meu biquíni azul claro, estava o vestindo por baixo do meu vestido de flores, um salto vermelho e minha maleta da fisioterapia, eu tinha acabado de descer do ônibus e estava no portão Beauchamp esperando alguém abrir

Quando os portões foram abertos pela governanta, uma mulher baixinha, de cabelos grisalhos e olhos verdes:

Governanta: Bem vida senhorita Gabrielly, o senhor Beauchamp lhe espera na área da piscina, ele preferiu te esperar deitado na espreguiçadeira

- sem problemas, obrigada -digo sorrindo e entrando, indo para área da piscina-

E meu deus do céu, aquilo era uma senhora área de piscina, só com ela, 20 gerações da minha família foram xingadas de pobre(foto).

E meu deus do céu, aquilo era uma senhora área de piscina, só com ela, 20 gerações da minha família foram xingadas de pobre(foto)

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Amarelo, a fórmula da felicidade - beauanyWhere stories live. Discover now