Capítulo 17 - Reconquistando

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Camila Cabello  |  Point of View





Fui até minha casa, depois de comprar várias malas. Quando entrei, Justin estava sentadão no meu sofá, com os pés na mesinha de centro e tomando da minha cerveja.

Ele pulou quando me viu. Mas eu me contive... eu sou melhor que eles... eu sou melhor que eles... eu sou melhor que eles... subi até o quarto com esse pensamento e abri o guarda roupas, pegando tudo que é meu e colocando nas malas.

— Mila... – Emma falou e aquilo me subiu um refluxo.

— Não fale comigo.

— Eu me apaixonei.

— Tudo bem, mas eu não merecia ter sido humilhada por vocês.

— Desculpe, Camila. Foi no calor do momento.

— Não quero saber. Amanhã meus advogados vão te trazer a papelada do divórcio. Essa casa e metade do meu dinheiro vão ser seus, só não quero mais te ter como esposa.

— Mas metade da casa é sua.

— Não. Essa casa só me lembra o quanto fui idiota. Não sei o que Amber vai fazer, ela vai decidir se vai morar aqui ou comigo. Ofereci um apartamento só pra ela. – Ela assentiu.

— Não queria que ficasse um clima estranho ente nós...

— Não se preocupe com isso. Não vai ficar clima nenhum. Pois pra mim você e Justin morreram.

— Camila...

— Não. Cale a boca pois estou me segurando para não arrebentar as fuças daquele doente e a sua, mas não vou sujar minhas mãos. Você acha que feria meu ego? Você não sabe de nada. Você nunca foi mulher para mim. A única coisa que considero boa vindo de você é Amber. Eu tinha tanta consideração por você... te chamava de companheira e sempre declarei meu apresso por tudo que vivemos juntas. Você... – Eu queria bater nela, mas ela não era única errada na história.

Não falei mais nada, só arrumei minha mala. Depois de recolher todas as minhas roupas, caminhei até a sala e Justin me esperava na porta.

— Olha Mila... queria conver... – Eu acertei um soco na boca dele.

— Não fala comigo, seu filho da puta. Vocês dois morreram pra mim. – Ele estava no chão e eu cuspi nele antes de sair. Fiz malabarismo para pegar todas as malas e não voltar mais naquele lugar.

Arrumei minhas roupas no quarto de hóspedes de Normani. Meus advogados disseram para não comprar nada até o
divórcio sair. Pensei onde levaria a Lauren, ela comentou gostar de comida italiana. Normani chegou.

— Mani... você conhece algum restaurante italiano muito bom?

— Conheço. O da Ally.

— Ally? Nossa ex colega?

— Sim. Ela tem um restaurante italiano no centro e a crítica dele é ótima.

— Anota o endereço pra mim?

— Alguém tem um encontro...

— Tenho. – Não consegui esconder o sorriso. – Lauren me disse que agora que estou solteira, tenho que conquistá-la.

— Essa garota entende do jogo.

— Essa menina não precisa jogar. Estou de quatro por ela para sempre.

— Eu vou filmar o brilho desses olhos quando o assunto é essa menina.

— Não preciso mais me culpar por amar, Mani. Você tem noção disso?

Sweet YouthOnde histórias criam vida. Descubra agora