Estou pronta!

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- Não acredito que você a inocentou... Ela me atacou.- Sidney ainda estava furioso. - Aquela garota não tem controle nenhum! - Dizia enquanto andava de um lado para o outro.


- Ora meu querido, mas era isso que queríamos. - Cora estava sentada em sua grande cadeira, calmamente. - Conseguimos comprovar duas coisas com o ocorrido.


- Uma, que essa garota é desequilibrada né?


- Na verdade, ela não se controla, como bem observou. Parece que sua magia está ligada a suas emoções. - Tinha a mão no queixo como de quem pensara. - A propósito, notou a cor da magia dela? - Disse sorrindo.


- Sim... Além de ver, eu senti. Era uma magia de ódio, raiva... Trevas!


- Exatamente meu querido. Trevas é uma coisa que ela possuí presa dentro de si, bem lá no fundo mas tem. E eu estou disposta ajuda-la a deixar sair. - Cora sorria, seu sorriso era maligno.


- E qual era a outra coisa?


- Que Regina é o ponto fraco dela. Se minha filha tiver do nosso lado, Emma também estará.


- E se sua filha não ficar?


- Aí partiremos pra chantagem. Emma não vai querer que aconteça nada com a Regina, não é? - Os olhos de Cora queimavam.


- Você faria alguma coisa a ela? É que... Ela é sua filha, né?! - Sidney já sabia que Cora era capaz de qualquer coisa.


- Por enquanto não. Mas preciso daquelas duas juntas logo.


- Eu não entendo por que você ainda não recuperou todos os seus poderes, já que as duas se amam. - O homem parecia pensativo.


- Sim, elas se amam. Mas Emma ainda duvida do amor de Regina. Minha filha é uma medrosa, tem medo que aconteça com Emma, o mesmo que aconteceu aquele menino Daniel. Por isso ela ainda não disse a Swan a frase que a garota tanta anseia em ouvir dela.


- E qual seria?


- Ora Sidney, o quê toda garota apaixonada quer ouvir... O famoso " Eu te amo"!



Emma saiu da grande sala sem entender nada. Quando "atacou" Glass já imaginava seu futuro, morrer em Askaban. O Você está livre de Cora, a pegou de surpresa. Assim que saiu viu sua madrinha no mesmo banco, porém agora deitada, encolhida como uma garotinha. No seu rosto, rastros molhados, um claro sinal que chorou até pegar no sono. Quem a visse naquele momento, não diria que aquela era a feiticeira temida e elegante que todos admiravam.


Emma se aproximou e antes de desperta-la, se agachou próximo ao seu rosto e sorrindo, a observou por alguns segundos. Malévola era realmente uma mulher muito bonita e Emma tinha muito orgulho dela ser sua madrinha. Então Swan deu um beijo em sua bochecha e falou próximo ao seu ouvido:


- Madrinha, acorda... Estão distribuindo balas de caramelo. - Malévola rapidamente abriu seus lindos olhos azuis desviando o olhar de Swan, parecendo procurar algo.


- O quê disse? - Disse se sentando. Emma começou a rir e só então percebeu a garota ali. - Emma, por Zeus. Como é bom te ver... E então? Podemos ir embora? Já acabou? - Perguntava sem respirar enquanto a abraçava e beijava seu rosto.


- Calma madrinha - Emma continuava rindo. - Sim, já acabou. Podemos ir embora. - Disse sorrindo.


- Oh minha menina. Eu sabia. Te disse que daria tudo certo. - Disse a puxando para um abraço.


- Sim e obrigada por me esperar.


- Mas é claro que eu ia te esperar, Emma. - Disse se afastando um pouco para olhar nos olhos da garota. - Você é minha familia.... É tudo o quê tenho! - Swan sorriu. Quando estavam levantando, prontas para sair dali, Emma escuta seu nome ser chamado.

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