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                      🥀Bárbara Passos🥀

A boate está com uma grande quantidade de pessoas pra um dia da semana. A famosa elite de Los Angeles.

— era seu pai ?- encaro a loira - o moço do restaurante.

— sim. Ele não está muito feliz com a minha gravidez

— sinto muito.- tomo um gole do meu drink nada alcoólico.

— ele quer que eu tire o bebê- dou um sorriso amarelo- acha que não sou madura e instável o suficiente para ser mãe.

— provavelmente você não é mesmo - olho indignada pra ela - você é nova, vivia em festas, tava aproveitando a vida. Mas os instintos maternais vão chegar com o tempo. A gravidez vai te fazer amadurecer, você precisa de tempo e paciência. E de apoio, e do meu lado não vai faltar apoio.

— você e a Tai são o que me impede de surtar.

— Tai ?

— Maria Tainá. Madrinha do bebê e minha melhor amiga

— ah, entendi ela sorri. Acredito que meu irmão não se mostrou muito animado em ser pai.

— sou uma golpista - bufo - se eu fosse dar um golpe, eu iria atrás de um velho rico que está prestes a morrer- a loira ri.

— eu já tinha ouvido falar de você,6 pelo Dean - reviro os olhos.

— Dean ? Ele anda falando de mim por aí ?

— só coisas boas. Vocês eram o que ? Namorados ?

— sim. Mas não deu certo. Ele se mudou pra Londres por um tempo, e eu não curto relacionamento a distância.

— agora ele voltou ...

— não. Nosso momento já passou.

A gente bebe mais um pouco e conversa sobre várias coisas aleatórias. Carol é muito simpática e engraçada, espero que meu bebê herde isso da parte da tia, porque se for que nem o pai já era pra mim.

— tem um ruivinho muito gato de olho em você - a loira sorri. Olho por cima do ombro vendo o cara. Muito gato mesmo.

— não tenho boas experiências com o lance de pegar alguém nessa boate.

— meu bem, você  já tá grávida- ela debocha- dar uns beijos não vai piorar a situação. Você tá grávida, não tá doente.

— hmm...

— eu vou me levantar e sentar naquele cantinho- ela aponta - ele vai chegar e vocês vão flertar.

A loira se levanta e senta não muito longe.  Meu Deus, ela e a Tainá como tias do meu bebê.... Tenho dó de mim.

— oi - o ruivo senta do meu lado.

Ele é bem mais alto que eu, tem uma barba muito bonita, se veste de uma forma muito elegante e é extremamente cheiroso.

— oi- dou meu melhor sorriso.

Olha só, nem parece que tava chorando a meia hora atrás por causa do pai.

— posso te pagar mais um ?- ele aponta pro meu copo.

— claro.- ele pede para o garçom me servir outro drink.

— sou o Josh - ele sorri e estica a mão pra mim

— sou a Bárbara - aperto a mão dele.

Nós ficamos flertando por mais alguns minutos até eu sentir uma mão parar no meu ombro. Viro o olhar vendo a porra do dono da boate.

— algum problema Camilo ? - pergunto confusa .

— te liguei e você não me atendeu - ergo uma sobrancelha. Não gostei do tom de voz .

— esqueci meu celular em casa.

— certo. Precisamos conversar.

— agora ? Tô meio ocupada aqui - olho pro ruivo . Ele tá encarando a gente sem entender nada.

- é agora. Sobre o bebê.

— bebê ? Você tem um filho -0 ruivo questiona

— é... tô grávida .

- ah ....

— levanta Bárbara e vamos de uma vez.

— fala direito comigo seu ogro .

— acho melhor eu ir - o ruivo se põe de pé

— também acho cara . -  que  ódio .

Victor segura meu pulso e me força a ficar em pé. Sou praticamente arrastada até o escritório dele.

— qual a porra do seu problema?

— qual o seu problema sua estúpida ?- olho puta pra ele- você não pode sair por aí com qualquer um enquanto estiver carregando o meu filho .

—seu filho ? Vai se foder. Até alguns dias atrás você acredita fortemente que era um golpe.

— o resultado do exame saiu. Te liguei mas você não me atendeu tava ocupada sendo uma promíscua.

— promíscua ? Promíscuo é você seu vadio. Se tanta gente já tentou te dar o golpe é porque você passa de mão em mão.

— você foi pra cama, na verdade para um sofá,com um estranho. Você não tem muito critério.

— tem razão- digo já sem paciência- sou uma vadia e vou transar com quem eu quiser durante a gravidez.

— não vai mesmo.

— e quem vai me impedir ? Você ? Coitado .

— enquanto meu filho estiver aí - ele aponta pra minha barriga - você não vai mesmo. Tenha um pouco de decência.

— vai se foder. A vida é minha.

— você tá carregando algo que me pertence.

Algo que pertence a ele ? Esse bebê  é meu e ponto final.

— espero que você caia daquela escada e morra- praticamente rosno

— já me desejaram coisa bem pior- ergo o dedo do meio e vou até a porta.

— Ander está lá fora te esperando. Vai te levar pra casa.

— enfia o motorista no seu rabo.

ObsessãoWhere stories live. Discover now