Jin e Jimin olharam ao redor da fábrica. Era fim de semana e, portanto, ninguém estava trabalhando no domingo. A fábrica fabricava contêineres de transporte e, após uma ligação para o gerente, Jin e Jimin tiveram acesso permitido.
— Não vejo o que vocês esperam ver aqui. — Disse o gerente, mostrando-lhes a fábrica.
— Ele costumava trabalhar aqui. — Jimin explicou. — Ele atendia pelo nome de Soo Mino.
Jihyun tomou o nome da família de Soo Hye como seu apelido e havia algo tão perverso nisso. Ainda mais depois do que, Soo Hye fez com Jihyun, Seonim e Myung e inúmeras outras crianças. Isso sem mencionar o que Jihyun fez com Soo Hye.
— Deixe-me ver. — Disse o gerente olhando para seu tablet e procurando o nome.
Ele deve ter encontrado a conta certa porque olhou diretamente para Jimin e depois de volta para seu tablet. O homem mais velho não disse nada sobre isso, mas entregou o tablet para Jin. Jimin espiou e viu o rosto de Jihyun na foto. A foto parecia recente, e suas semelhanças entre irmãos eram realmente estranhas. A mandíbula de Jihyun era mais quadrada e pronunciada, eles compartilhavam as mesmas maçãs do rosto altas e monopálpebras. Na foto, o cabelo de Jihyun tinha o mesmo corte de cabelo de quando Jimin o viu, mas seu cabelo ainda não estava descolorido.
— Contratamos por temporada. — Explicou o gerente. — E os trabalhadores da fábrica, os que estão no chão, vêm e vão o tempo todo. Se eu soubesse que ele era um traficante de seres humanos, não o teria contratado.
— Você não sabia. — Jimin falou enquanto ainda olhava para o perfil.
Jin estava percorrendo o diário de trabalho de Jihyun. Seu irmão mais novo parecia, no trabalho, ser muito responsável. Ele socou seu cartão de ponto na hora e saiu do trabalho ao mesmo tempo que seus supervisores, e parecia que ele fazia hora extra quando era aplicável ou necessário.
— Podemos enviar uma cópia de seus registros para o nosso escritório? — Perguntou Jin.
— Vou ter que perguntar ao escritório primeiro. — Disse o gerente.
— Claro. — Jin assentiu, devolvendo ao homem seu tablet junto com um cartão de visita.
Jimin deu uma última olhada neste lugar, com grandes máquinas e o cheiro distinto de metal. Era limpo e organizado, e Jimin teve dificuldade em entender o fato de Jihyun ter trabalhado aqui.
— Você está bem? — Jin perguntou quando eles saíram do prédio.
— Nós não temos nada. — Jimin suspirou, um pouco frustrado e confuso.
Jihyun foi para Busan e o viu. Jimin ficou bravo com isso. Com raiva por Jihyun ter todo o poder e não saber a quantidade de dor que ele causou em sua ausência. Que Jihyun escolheu esta vida invés deles e ao mesmo tempo, ele estava orgulhoso dele. Orgulhoso que Jihyun tenha encontrado uma vida mesmo que fosse temporária. Uma que estava fora de seu ato criminoso. Ele estava dizendo a verdade a Myung e Seonim? Que ele realmente queria sair daquela vida criminosa? Ele realmente estava pensando em um futuro para sua família forjada?
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Seul: Cidade Sem Coração - Jikook
FanfictionDetetive/Criminal ┊𝐂𝐨𝐧𝐜𝐥𝐮𝐢𝐝𝐚 Park Jimin lutou com unhas e dentes para chegar ao SPO (o FBI da Coreia do Sul). Ele se junta ao ás da equipe Jeon Jungkook que, por acaso, não o quer por perto. Seul, assim como Jungkook, é impiedoso, mas como...