𝘼𝙥𝙚𝙣𝙖𝙨 𝙉𝙚𝙜𝙤𝙘𝙞𝙤𝙨 ⟶ 𝗕𝗲𝗮𝘂𝗮𝗻𝘆

Cap. 013 ⎯⎯ o passado acaba de dizer "olá"

Esse capítulo capítulo era pra ter saído sábado retrasado, não consegui terminar ele a tempo então descidi postar ontem. Só que ontem fui assistir Doutor Estranho 2 e esqueci de postar esse capítulo 🤡.

Peço mil desculpas, e já vou pedido mais desculpas pq esse capítulo... É uma merda :).

Boa leitura a todos.

Josh B.
01.05.2019
São Paulo

Quando você quer crescer no mundo dos negócios sendo ainda muito jovem, você "sem querer" faz acordos sem noção, não pensa no futuro pensa apenas no presente e em como aquilo irá te ajudar.

Mesmo eu e Any Gabrielly tendo uma inteligência invejável, ainda sim éramos jovens e imaturos de mais para tomar certas decisões. Não pensamos nas consequências, pensamos apenas no futuro milionário que estávamos acelerando.

Vamos supor que no passado, quando tínhamos apenas dezenove e vinte aninhos, eu e Any Gabrielly fizemos um acordo com um agiota ou um líder de gangue. Ainda supondo que a gente pediu uma quantia enorme de dinheiro, e falamos que a forma de pagamento duraria cinco anos. Mas o sujeito não aceitou os cinco anos, disse que poderia ser uns dez anos. Gabrielly como uma ótima negociante conseguiu fechar o acordo em oito anos.

Tudo ok, até aí.

Mas então esse insignificante filho da puta, resolve nos ameaçar. Sim! Eu e Any Gabrielly estamos sob ameaças de um criminoso. Não podemos recorrer a polícia, e nem deixar que essa notícia vaze... se não... meu pai, quero nem imaginar a dor de cabeça que isso vai me dar.

⎯⎯ Será que você pode ao menos fingir que está preocupado com isso, Joshua? ⎯ Any Gabrielly gritou no pé do meu ouvido.

Olhei pra ela enquato tragava o meu segundo maço de cigarro, sua expressão dura e raivosa me encarava como se estivesse ao ponto de me empurra do terraço da nossa própria empresa ⎯⎯ que é onde nós estamos.

Inalei o máximo que consegui do tabaco, e fechei meus olhos soltando aos poucos a fumaça e sentindo meus músculos se relaxando mais ainda.

⎯⎯ Gabrielly... ⎯ pensei no que dizer a ela. Abri meus olhos e a encarei ⎯ quer um pouco? ⎯ ofereci o cigarro, e ela fez uma careta para mim.

⎯⎯ eu não fumo! ⎯ sorri fraco pra ela, e me aproximei.

⎯⎯ tudo bem, há uns cinco anos atrás eu também não fumava. ⎯ ela revirou os olhos para mim ⎯ vamos, só uma tragada e você vai sentir todos os seus nervoso indo embora. Você ficará bem mais relaxada.

⎯⎯ isso por acaso é maconha? Você está fumando maconha? Você está trazendo maconha para a nossa empresa!?? ⎯ ela perguntou histérica.

⎯⎯ não surta caralho! Não é maconha, é tabaco apenas tabaco! ⎯ ela estreitou seus olhos para mim ⎯ confia em mim e... ⎯ ela me interrompeu.

⎯⎯ eu não con... ⎯ eu interrompi ela.

⎯⎯ eu sei porra! ⎯ era impressionante a forma que ela conseguia me estressar mesmo nos meus momentos mais calmos. ⎯ apenas prove!

⎯⎯ isso não é algo saudável de se oferecer.

⎯⎯ foda-se.

Ela bufou pra mim, e eu ainda estendia o cigarro em seu direção. Ela olhou em meus olhos, olhou pro cigarro, e voltou a olhar em meus olhos. Ficamos nisso por minutos talvez, estava quase desitindo, quando ela suspirou nervosamente e seus dedos se ergueram em direção ao cigarro.