Societal Good (PT/BR)

Capítulo Cinco

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Arthit bufou e caiu para a frente, descansando a testa nas palmas das mãos. Seus papéis ainda estavam espalhados por toda parte. Com a ausência de Namtarn na última semana, o trabalho se acumulou e ele estava lutando para acompanhá-lo. Normalmente, sua mesa era imaculada e vê-la em tal desordem o frustrava. Não ajudou que seu novo assistente pessoal parecesse ter a missão de sua vida irritar Arthit. 

O menino nem parecia saber o que estava fazendo de errado. Quem diabos havia criado esse garoto? Eles nem mesmo lhe ensinaram boas maneiras. Suthiluck é honestamente sortudo por ainda conseguir o emprego. Para piorar as coisas, Arthit teve que admitir a contragosto que o garoto sabia das coisas. Além disso, Kongpob ouviu atentamente suas instruções, mesmo quando percebeu que Arthit estava irritado com ele.

Falando no pirralho, ele está atrasado. Arthit olhou para o relógio. Mesmo que ele o tivesse enviado em uma missão tola, ele não deveria ter levado mais de trinta minutos, e esse tempo acabou. Quando ele ouviu uma batida na porta, suas sobrancelhas se uniram em confusão. Ninguém que se dignou a vir até aqui bate na porta, eles simplesmente entram.

"Entre," ele falou, curioso para saber quem diabos poderia ser.

Arthit tentou evitar um resmungo para a mulher que entrou, andando sedutoramente em direção a ele. Ele sorriu abertamente, esperando que ela entendesse a dica e fosse embora. Seus passos só vacilaram por um segundo antes de continuar. Ela deu a volta na mesa e deu a ele um sorriso sensual. Arthit não deixou de notar o decote V muito profundo de seu vestido vermelho justo, que chegava quase até o umbigo. Ele não ficaria surpreso ao descobrir que o vestido foi pintado com o quão apertado era. Mal chegava sobre sua bunda. O vestido certamente deixou pouco para a imaginação.

Ele reprimiu o escárnio quando ela passou a mão sobre seu ombro e se inclinou em direção ao seu ouvido, sussurrando: "Meu nome é Maprang. Estou aqui para servi-lo."

Arthit recuou e olhou para ela. A mulher era atraente com seus longos cabelos escuros e olhos combinando com a pele branca leitosa, mas ela não era capaz de fazer Rojnapat sentir alguma coisa. "Quem te enviou?" ele perguntou educadamente, sem emoção. 

Ela sorriu e Arthit jurou que a viu começar a babar. "Ninguém", ela disse inocentemente. 

Arthit não conseguiu conter seu sorriso com essa afirmação. Ele imediatamente congelou quando ela começou a correr sua longa unha pelo lado de seu rosto. Merda. Ela pensou que esse sorriso significasse que ele estava de bom humor. Rojnapat tentou sorrir calorosamente novamente, inclinando a cabeça levemente. Isso só pareceu estimulá-la mais quando ela começou a se sentar em cima dele em sua cadeira. Onde diabos estava Prae? Essa mulher nem deveria ter conseguido chegar à sua porta. Ele quase suspirou de alívio quando ouviu a maçaneta balançar.  Infelizmente, parece que Maprang não. 

Assim, Arthit se viu, em seu escritório, sendo montado por uma cobra no corpo de uma mulher, expondo mais pele do que a maioria das mulheres ao nadar, encarando seu novo assistente pessoal. Kongpob viu o que estava acontecendo e ficou imediatamente horrorizado. "Desculpe, senhor, eu não sabia que você tinha uma convidada."

Arthit rosnou em frustração quando Kongpob o chamou de senhor mais uma vez, mas ele supôs que ele merecia. "Eu não. Onde está Prae? Por que ela não está em sua mesa?"

Arthit não esperava que o garoto realmente tivesse uma resposta, então ficou chocado quando respondeu. "Eu acho que ela foi tomar café. Ela estava esperando o elevador quando eu comecei a subir as escadas e ele acabou de chegar. Ainda estava recuperando o fôlego, então fiquei do lado de fora nos últimos minutos." Arthit sorriu para as tentativas óbvias do menino de não olhar para a cena à sua frente. Maprang estava passando os dedos pelos cabelos dele, puxando levemente para tentar fazê-lo olhar para ela novamente. "E-eu vou esperar lá fora."