Capítulo Dezessete

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Uau, faz tanto tempo que apareci por aqui que nem lembro mais como se posta 🤣❤️

Brincadeiras a parte, boa leitura e aproveitem que o capítulo é longo...

Votem e comentem ❤️

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Arthit tirou o paletó, gravata e camisa. Ele ouviu Kong suspirar atrás dele.

"Será que te mataria colocar suas roupas no cesto?" Ele repreendeu enquanto as pegava do chão. "Além disso, por que você tem que se trocar? Você parecia bem."

Arthit estalou a língua, parado no centro da sala com as mãos nos quadris, sem camisa e com o cinto desfeito, mas ainda preso nas calças. "As aparências são tudo. A primeira reunião pode fazer ou quebrar um acordo."

Imagine se eu dissesse que ele se parece um modelo? Tenho certeza de que poderia conseguir alguns negócios apenas com essa simples declaração. Kong empurrou os óculos para cima do nariz enquanto olhava e ajustava sua mochila, as roupas de Arthit em seu outro braço. 

Engolindo em seco, Arthit se virou e marchou para seu quarto, batendo a porta atrás dele antes de cair contra ela, a cabeça baixa. E Kong pensou que aquelas malditas coisas o faziam parecer estúpido. Agora, isso foi estúpido.

Balançando a cabeça, Arthit entrou em seu closet e começou a vasculhar suas roupas. Percebendo o que estava prestes a fazer, Arthit pendurou o traje de volta no cabide antes de continuar a separar o resto deles. Não o vermelho. Iria colidir com o preto de Kong, que ficaria mal nas fotos. Azul marinho não. Azul marinho não combina com preto, ou assim ele foi informado por May. Seus olhos pousaram em seu terno todo branco com detalhes em preto. Ele não o usava com tanta frequência, pois realmente não funciona com a personalidade do escritório. Bom para isso também, pensou ele, lembrando-se do incidente do café há alguns dias no elevador. No entanto, para esta ocasião, ele supôs que funcionaria. 

Arthit parou na frente de seu espelho de corpo inteiro, endireitando as lapelas pretas e a gravata borboleta preta que a acompanhava. Ele não usava gravata borboleta com frequência, preferindo optar pela gravata, mas combinou bem com este terno. Ele ouviu a porta do quarto se abrir e se virou para encontrar Kong entrando com um cesto de roupa suja. Nem mesmo olhando para Arthit, ele foi direto para o closet. Seguindo em silêncio, Arthit observou seu assistente pegar o ferro e a tábua de passar roupa antes de começar a passar as roupas e pendurá-las. 

"Sabe, se você vai apenas olhar, você pode muito bem ajudar," Kong falou sem tirar os olhos da jaqueta que ele estava passando.

"Eu te pago pra isso."

Kong olhou para ele por baixo dos cílios e por cima dos óculos. "Sim, você paga. Agora, venha aqui e ajude. Nós ainda temos algumas horas livre de qualquer maneira e você claramente não tem nada melhor para fazer."

Revirando os olhos, Arthit andou para frente e parou ao lado de Kong. Ele empurrou a mão quando Suthiluck tentou lhe entregar o ferro. "Não. Eu não vou tocar nisso. Um, eu poderia me queimar. E, dois, eu gostaria de poder ficar com essas roupas. Você passa o ferro e eu vou pendurá-las."

"Por mim, tudo bem."

Eles trabalharam em silêncio, exceto quando Kong o repreendeu por pendurar uma camiseta entre seus ternos. Para alguém que não queria ser um assistente pessoal, Arthit deve dizer que Suthiluck levava seu trabalho muito a sério. Se ele não se importava onde ele pendurava suas roupas, por que Kong deveria? Ele perguntou isso a ele. 

"Para que eu possa encontrar suas roupas pela manhã."

Assentindo lentamente, Arthit colocou outro terno no cabide. "Ok."

Societal Good (PT/BR)Where stories live. Discover now