𝐶𝑎𝑝 - 8

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Bruno Castellazzo

Após a chamada ser encerrada, ouço pessoas gritando, tiros, explosões e um cheiro forte de fumaça. Precisamos sair antes que o fogo alastre, imediatamente peguei minhas roupas que estavam no chão, mas antes precisava resolver um problema.

- Você nunca me viu aqui, entendeu? - falei agarrando os cabelos da mulher ainda ajoelhada.

Ela faz um sinal positivo com a cabeça.

Rapidamente me retirei do quarto, vejo vários corpos empilhados no chão, pessoas correndo, multidão atrapalhando a saída e o fogo tomando conta.

- Bruno, finalmente o encontrei - falou Henrico preocupado.
- Vamos sair pelos fundos - disse indicando o caminho.

Saímos pelos fundos rapidamente, Henrico sempre é responsável por fazer as análises dos lugares que frequentamos. Se algo do tipo acontecer, sabemos onde estão as saídas de emergências ou saídas secretas.

Quando chegamos ao carro, notei uma rosa vermelha em cima do para-brisa nela há um bilhete pregado, a peguei rapidamente entrando dentro do carro.

Como não esperava que algo do tipo acontecesse, não trouxemos homens suficientes para a nossa proteção, apenas Igor meu motorista está com a gente, pois o resto não encontramos.

Imediatamente liguei para Leonardo pedindo reforços.

- Fomos atacados na boate - informei.
- Estamos indo para o hotel, mande reforços.

O carro voa pelas ruas, tiros começam a ser disparados em nossa direção os carros tentam nos fechar, porém meu motorista gira o volante desviando.

- Filhos da puta. - explodi, furioso.

O comboio de sedãs está em alta velocidade vindo de encontro com o nosso. Um dos carros bateu em nossa traseira, tentando nos parar, mas continuamos acelerando.

- Vamos revidar. - Gritei, cego de raiva.

Peguei minha Taurus, engatinhando a pistola, abro o teto solar colocando a cabeça para fora e atirando em direção aos carros.

Henrico atirou contra um dos carros que estavam se aproximando rapidamente acertando direto na cabeça do motorista o carro deslizou na pista capotando várias vezes.

- Nossos reforços chegaram, Uccisore. - Henrico apontou.

Observo o comboio de SUVs vindo em alta velocidade em nosso encontro.

A toda velocidade seguimos pela pista, meus homens sabem como agir com nossos inimigos. Tiros vão sendo disparados, tudo vai acontece em câmera lenta, o carro dos nossos inimigos são atingidos, carros giram, capotando no ar.

Um leve sorriso apareceu no meu rosto, o monstro que habita em mim está contente, a destruição causada me traz paz.

- Limpem a bagunça antes da polícia chegar, não quero chamar atenção desnecessária - ordenei para Henrico.

Ele sinaliza positivamente pegando o celular.

Chegando no hotel, vou direto para o quarto, mas antes chamo Henrico para saber onde Enzo se meteu.

SentenciadaOnde histórias criam vida. Descubra agora