"𝐂𝐨𝐦𝐨 𝐝𝐞𝐯𝐞 𝐬𝐞𝐫, 𝐬𝐞𝐫 𝐚𝐦𝐚𝐝𝐚 𝐩𝐨𝐫 𝐞𝐥𝐚?"

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O sol brilhava intensamente naquela manhã de primavera enquanto S/n caminhava pelos corredores da escola. Seu coração acelerava a cada passo dado, e sua mente estava repleta de pensamentos confusos. Ela não podia mais esconder o que sentia. S/n era secretamente apaixonada por sua colega de classe, Ziggy, uma ruiva destemida e de olhos azuis penetrantes. Embora Ziggy parecesse sempre brava e briguenta, era exatamente isso que atraía S/n.

Naquele dia, S/n decidiu abrir o coração para seus amigos mais próximos. Eles se reuniram no pátio da escola, sob a sombra de uma árvore, enquanto S/n lutava para encontrar as palavras certas. Finalmente, ela suspirou e confessou:

— Eu acho que gosto da Ziggy.

Seus amigos olharam surpresos, alguns sorrindo de maneira encorajadora, outros ainda processando a revelação. Um deles, mais corajoso que os demais, perguntou:

— Por que acha isso?

S/n respirou fundo antes de responder

— Talvez seja porque ela é tão durona, mas ao mesmo tempo, tão vulnerável. Eu vejo uma ternura escondida atrás de toda essa fachada briguenta. Quando ela sorri, meu coração se enche de alegria. E quando brigamos, sinto uma conexão inexplicável.

Seus amigos trocaram olhares significativos, compreendendo os sentimentos complexos que S/n estava experimentando. Após algumas palavras de apoio e encorajamento, eles a incentivaram a ser sincera com Ziggy.

Dias se passaram e o destino parecia conspirar a favor de S/n. Para a surpresa dela, ela e Ziggy foram designadas como dupla para a próxima prova de matemática. S/n não conseguia acreditar na coincidência e, secretamente, agradecia ao universo por essa oportunidade.

Na sala de aula, enquanto se preparavam para a prova, S/n e Ziggy trocavam olhares furtivos e sorrisos tímidos. Elas se ajudavam mutuamente com as questões, compartilhando conhecimentos e risadas. O tempo voou enquanto elas mergulhavam nas equações e problemas complexos, esquecendo-se do mundo ao redor.

Quando o professor finalmente recolheu as provas, S/n sentiu um alívio misturado com excitação. Elas se entreolharam, mal podendo conter a euforia pelo que haviam realizado juntas. A ansiedade tomou conta de S/n enquanto esperava pelo resultado.

No dia seguinte, o professor anunciou o resultado da prova. Para a surpresa de todos, S/n e Ziggy haviam gabaritado a prova de matemática. A sala de aula irrompeu em aplausos e elogios. O olhar de Ziggy brilhou de orgulho, e ela não pôde deixar de sorrir para S/n.

Ao final das aulas, Ziggy se aproximou de S/n e convidou-a para ir à sua casa comemorar o resultado.

— Ei, S/n! Eu estava pensando... Que tal passar a tarde na minha casa? Meus pais não estão lá e poderíamos nos divertir um pouco.

O convite de Ziggy pegou S/n de surpresa, deixando-a ainda mais nervosa. Ela sabia que estar sozinha com Ziggy poderia ser complicado, mas sua amiga a encorajou a aceitar a proposta.

— Uh... Claro, Ziggy. Seria legal passar um tempo juntas. Obrigada pelo convite.

S/n tentou disfarçar sua insegurança e seguiu Ziggy até sua casa. O caminho até lá foi repleto de um silêncio tenso, pois ambas pareciam sentir a eletricidade no ar. Ao chegarem, Ziggy abriu a porta e conduziu S/n para o seu quarto.

— Sinta-se à vontade, S/n. Podemos ouvir música, assistir a um filme... o que você preferir.

S/n olhou ao redor do quarto de Ziggy, maravilhando-se com os detalhes pessoais que revelavam um lado mais íntimo da colega durona. Havia posters de bandas de rock nas paredes, livros empilhados na escrivaninha e uma coleção de discos espalhados pela estante. S/n sentiu seu coração acelerar ainda mais.

Enquanto Ziggy escolhia um disco para tocar, S/n observou a maneira despreocupada como ela se movia pelo quarto. Era quase como se Ziggy estivesse exalando uma aura de confiança, contrastando com a insegurança de S/n. O clima romântico era palpável, mas ambas lutavam contra a timidez que as envolvia.

Enquanto a música preenchia o ambiente, S/n e Ziggy se sentaram na cama. Aproximaram-se, sem saber o que o destino reservava para elas naquela tarde. Suas mãos se tocaram por acidente, e ambas sentiram um choque elétrico percorrer suas peles.

Em um gesto instintivo, Ziggy alcançou a mão de S/n e a segurou com carinho. Os corações das duas batiam em uníssono, criando uma melodia silenciosa que só elas podiam ouvir. O desejo de se tocarem era intenso, mas o medo do mundo lá fora as mantinha cautelosas. Ainda assim, elas encontraram um meio-termo entre a paixão e a prudência.

Ziggy puxou S/n delicadamente para mais perto, envolvendo-a em seus braços. S/n sentiu-se segura e protegida nos braços da ruiva, como se nada pudesse abalar aquele momento de intimidade. O mundo exterior parecia desvanecer enquanto elas se olhavam, compartilhando a beleza de sua conexão.

Em um impulso de coragem, S/n decidiu tomar a iniciativa. Ela ergueu a mão trêmula até o rosto de Ziggy, acariciando suavemente sua bochecha. Os olhares das duas se entrelaçaram, enquanto o desejo queimava intensamente em seus olhos.

— Eu quero te beijar. — Sussurrou S/n, mal conseguindo controlar a voz embargada pela emoção.

Ziggy assentiu com um sorriso tímido, fechando a distância entre elas. Seus lábios se encontraram em um beijo doce e hesitante, mas que logo se tornou intenso e cheio de paixão. Cada toque, cada movimento dos lábios era como uma sinfonia de amor proibido, mas inegavelmente poderoso.

Enquanto estavam ali, entregues ao calor do momento, S/n e Ziggy encontraram um refúgio um no outro. Naquele quarto, envolvidas pelo amor que compartilhavam, as dificuldades do mundo exterior pareciam menos aterrorizantes. Elas sabiam que enfrentariam obstáculos e preconceitos, mas estavam dispostas a lutar juntas por seu amor.

Naquela noite, sob o luar que espiava pelas frestas das cortinas, S/n e Ziggy trocaram não apenas amaços, mas também juras silenciosas de que estariam lado a lado, enfrentando o mundo juntas. E mesmo que o medo do preconceito rondasse seus pensamentos, a força do amor que compartilhavam os protegeria da escuridão, iluminando seu caminho em direção a um futuro onde pudessem amar livremente.

 E mesmo que o medo do preconceito rondasse seus pensamentos, a força do amor que compartilhavam os protegeria da escuridão, iluminando seu caminho em direção a um futuro onde pudessem amar livremente

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