"𝐌𝐚𝐦𝐚̃𝐞?"

472 38 3
                                    

Aqui você e Max já são adultas na base dos 25 anos.

Max POV

Estava saindo com S/n a mais ou menos duas semanas, já era o nosso quinto encontro. Eu adorei essa garota, depois do meu último relacionamento o qual eu gastei minha adolescência inteira, S/n me fez me sentir uma adolescente de novo. Depois de termos terminado o jantar e trocar alguns beijos em meu carro ela decide ter uma seria conversa.

— Então como vai ser seu dia amanhã? — Pergunto querendo marcar algo para fazermos juntas de novo.

— Ah, eu não sei. Duas semanas, não é? — Ela diz com um sorriso que era lindo. — Sei lá. Tá ficando muito serio. Será que a gente se conhece de verdade? — Ela pergunta cruzando os braços.

— Tá bom. Me fala tudo sobre você. 

— Tudo? An... é.. Por que não voltamos para a minha casa? 

— Legal.

Dirijo até sua casa. Descemos do carro, esperava ela abrir a porta e ela se virou para mim seria.

— Max, para ter um relacionamento comigo, vou te mostrar uma pessoa que vai ter que se relacionar também. — Ela diz friamente e eu acedo. Quando entramos uma mulher se levanta do sofá da casa que era muito bonita e moderna. — Essa é a Daiana. — S/n diz fechando a porta.

— Ah não! Era bom demais pra se verdade. — Eu digo pensando em mil coisas.

— Não. Não. Não. Daiana, é uma babá. — A garota diz pegando meu casaco e colocando no cabide da entrada. 

— Oi mamãe. — Um garotinho de franja desce as escadas correndo e abraça S/n. Eu fico surpresa com tudo aquilo.

— Max. — S/n diz se sentando na ponta do sofá com o garoto no colo. — Queria que conhecesse meu filho, Alan.

Não tive tempo de conversar com Alan pois Daiana o colocou na cama, me despedi de S/n e fui para minha casa. Mas não ia desistir dela. Quero essa garota, mais que tudo. No outro dia levei flores para ela. Bati na porta e ela logo abriu.

— Max? — Ela diz surpresa mas logo sorri.

— Oi, S/n.

— Flores? — Ela diz olhando as rosas em minhas mãos.

— É.. — Doou a ela e pego a bola que ela tinha em uma mão.

— Obrigada... Entra. — Ela diz abrindo espaço.

— Valeu. — Entro na grande casa. Eu estava nervosa, muito nervosa.

— Eu não esperava te ver de novo. — Ela diz e parecia desconfortável.

— Eu não sou a maioria. — Digo de um jeito gentil. Ela passa por mim e coloca as flores em um vaso.

— Sabe que não é fácil cuidar do filho de outra pessoa. Não sabe? — Ela diz vindo até mim.

— Alan não é filho de outra pessoa, ele é seu filho. E mal posso esperar para conhece-lo melhor. — Jogo a bola em um cesta de brinquedos.

— Que bom ter te conhecido, Maxine Mayfield. — Ela diz e me abraça.

— Mamãe, mamãe. — A voz vinha do corredor. Nos separamos, era Alan. Ele veio até nós e ficou escondido atrás das pernas de S/n.

— Olá, senhorita. — Ele diz envergonhado.

— Senhorita? Nos conhecemos noite passada, amiguinho. — Digo com um sorriso.

— É que ele é um pouco tímido com gente nova. — S/n diz colocando o garoto na nossa frente.

— Ah! Mas não comigo. — Digo me agachando. — Sabe o que a gente vai fazer? Você vai sair comigo, e pode até levar sua mãe pra comer um hamburguer. 

— Mãe você quer vir com a gente? — Ele pareceu gostar da ideia.

— É.. Acho que sim. Mas primeiro você vai colocar seu suéter, mocinho. — Ela diz colocando se casaco que estava no cabide.

— Eu não quero. — Ele diz fazendo um beiço.

— Eu não tô pedindo, Alan. — S/n diz autoritária.

— Sabe de uma coisa, amigão? — Digo pegando o casaco que estava no sofá. — Esse suéter foi criado por um gênio magico! Gênios fazem sucesso? — Sussurro para S/n que ouvia.

— Continua...

— E quem o vestir. Pode voar.

— Fala sério. — Ele diz colocando sua mãozinha na cintura.

— Ótimo! Não voe e pegue um ônibus. — Digo me levantando do sofá e indo ajudar S/n.

— Viu, esse suéter não é mágico. — Alan diz depois de colocar o casaco.

— Ah! é sim. — Pego ele no colo e começo a rodar, ele ria alto e S/n nos olhava com orgulho. Quando fiquei tonta nos joguei no sofá. — O motor falhou! aaa — Digo sarcástica e cansada.

— Faz de novo. — Ele diz parando de rir.

— Muito bem, crianças. Hora de ir. Mamãe está com fome. — S/n diz abrindo a porta.

[...]

Depois de um bom tempo brincando com Alan, eu e S/n nos sentamos enquanto ele pegava um brinquedo nas máquinas.

— Tá bom. O que é que você tem? — Ela pergunta quando me sento ao seu lado. — Você diz as coisas certas, é bom com o Alan, é uma gata.. E não está fugindo.

— E eu encontraria coisa melhor?

— Viu? — Ela ri.

— Ah me desculpa. Mas é verdade. Todos os garotos que namorei eram tão... idiotas, imaturos, ainda queriam saber o que vão fazer da vida. Mas você não, você é centrada, é advogada, tem uma linda casa que conseguiu sozinha, tem um lindo filho.

— É ter o Alan foi uma benção na minha vida. Mas, será que é isso que você quer? — Ela pergunta seria e eu olho para o garoto que vinha com um grande ursinho.

— É pra onde minha vida tá indo. — Digo sorrindo para ela.

ఌ𝓘𝓶𝓪𝓰𝓲𝓷𝓮 - 𝑺𝒂𝒅𝒊𝒆 𝑺𝒊𝒏𝒌 𝑨𝒏𝒅 𝑪𝒉𝒂𝒓𝒂𝒄𝒕𝒆𝒓𝒔 (GxG)Where stories live. Discover now