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Pedro Martins

Essa filha da puta dessa Maria Alice tá fazendo eu virar a porra de adolescente de novo, até roubando calcinha eu tô, a te foder menó, mas também, só de imaginar ela usando uma coisinha dessas de renda já me deixa louco.
Porra de mulher maldita que não sai da minha cabeça, eu, um homem de 38 anos, que tenho qualquer mulher nos meus pés, estou com a porra de uma guria de 18 anos na cabeça, vai se foder para caralho.

Mari: que cara é essa, tá se divertindo não?- pergunta chegando do meu lado no balcão e eu olho para ela confuso
Eu: tô me divertindo, só vim pegar um negócio- falo e ela me olha desconfiada
Mari: tá com cara de cu- fala e eu dou risada
Eu: cabeça tá longe- falo e ela confirma com a cabeça
Mari: sei como é- fala e o dono do bar me entrega um maço de cigarro de menta e sai andando.
Eu: bora lá fora comigo- chamo ela e saio andando antes dela recusar- me acompanha?- pergunto lhe estendendo o maço e ela pega um cigarro
Mari: oferecendo cigarro para a sua sobrinha tio Cobra?- pergunta toda irônica e eu dou risada
Eu: tu já é maior de idade, já posso te oferecer cigarro- falo e ela confirma com a cabeça acendendo o cigarro
Mari: você já pode me oferecer um monte de coisas- fala com um sorriso malicioso e eu dava tudo para saber o que passa na cabeça dessa garota
Eu: o que seria?- pergunto com um sobrancelha erguida e nem acendo meu cigarro
Mari: maconha- fala dando de ombros se fazendo de inocente
Eu: tem no meu quarto- falo e o sorriso dela só cresce- quando tu quiser é só ir lá fumar comigo- falo entrando na dela e eu só vejo a dona Luiza saindo do bar- aqui fora é lugar de criança não- falo e ela me mostra a língua e eu faço o mesmo
Mari: oi meu amor- fala escondendo o cigarro da irmã
Luiza: eu vi, tu fala para mim não fumar mas tu fuma- fala e a Maria nega com a cabeça
Mari: faz o que mando mas não faz o que eu faço- fala e eu confirmo com a cabeça
Eu: me dá esse negócio aqui- falo tomando o cigarro da mão da Maria- agora tu entra que já tem urubo de olho em tu- falo e ela entra dando risada, devolvo o cigarro para a Maria que trata logo de acender enquanto observo a Luiza voltando para o bar, ter certeza que ninguém vai mexer com ela
- ae gostosa- fala com a Luiza e eu já vou na reta dela
Eu: repete o que tu falou para a minha sobrinha- falo serinho e a Maria vem atrás de mim
- ala, o titio dela ficou puto- fala e chego mais perto dele
Eu: repete filho da puta, repete que eu te quebro aqui mermo- falo e sinto meu braço sendo puxando para trás
- ele tá com a outra gostosa para ele- fala e eu coloco a Maria atrás de mim antes de meter um soco na cara do filho da puta.

  Aí foi só sequência, o cara dava um em mim e eu devolvia com dois, até que ele nem devolver mais ele tava conseguindo, mexe com tudo, mas não mexe com as minhas sobrinhas.

Mari: sai Pedro- fala me puxando e du largo o cara e passo as costas da mão na boca vendo sangue- vem, vamos embora- fala e sai me puxando para o meu carro, eu entro no banco do motorista e ela no do passageiro
Eu: filho da puta- falo dando um murro no volante
Mari: dirige idiota, uma mulher tava chamando a polícia- fala e eu saio acelerado de volta para casa
Eu: tava sentindo que eu não devia ter saido de casa hoje- falo e ela me ignora focada no celular
Mari: minha mãe falou que é melhor a gente parar num hotel para dormir, a polícia tá lá no bar e ele disse que veio uma viatura atrás de tu, o outro lá foi de ambulância para o hospital- fala e eu já viro o carro indo para a entrada de um motel
Eu: sem problemas- falo tirando a minha carteira do bolso
Mari: tu ainda está sangrando- fala e eu confirmo com a cabeça
Eu: é nada? Eu acabei de sair de uma briga Maria Alice, tu queria que eu estivesse inteiro?- pergunto sem paciência e ela me dá um murro na perna
Mari: filho da puta- fala e eu reviro os olhos.

  Pego o único quarto disponível, que também é o mais caro, deixo o carro na garagem e saio do carro subindo para o quarto com a Maria atrás de mim, abro a porta do quarto e já entro tirando a minha blusa jogando na cama, a Maria tranca a porta e senta na cama tirando o salto.

Eu: vou lavar a cara, veste essa blusa aí para dormir, tenho certeza que é mais confortável que os teus trapos- falo e vou direto para o banheiro, fecho a porta nem nada, jogo uma água na cara para limpar o sangue seco e lavo os machucados que eu fiz na mão por conta dos socos que eu dei.

  Olho pelo o espelho e vejo a Maria Alice zanzando pelo quarto só com a minha blusa e o cabelo preso, que visão do paraíso, a minha blusa nela está um vestido praticamente, só consigo ver as suas pernas e um pequeno pedaço da polpa da sua bunda, mas a minha imaginação já agradece pelo o pouco que eu estou conseguindo para imaginar.

Mari: você tem que aprender a se controlar mais- fala se encostando no batente da porta e cruza os braços na altura do peito
Eu: olha quem fala- falo e ela nega com a cabeça
Mari: a gente não está na porra do rio de janeiro e nem na porra dos morros- fala e eu confirmo com a cabeça
Eu: tu parece até minha mulher falando assim comigo- falo e ela nega com a cabeça
Mari: não mereço tão pouca coisa assim não- fala e sai do banheiro me deixando com cara de tacho.

Doce Gosto do PecadoOnde histórias criam vida. Descubra agora