❆ 20 | 𝙰𝙻𝙸𝙲𝙸𝙰 𝙿𝚁𝙾𝚅𝙾𝚂

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———> POV: ALICIA PROVOS


—— Alicia? —— a voz gentil de uma mulher loira foi a primeira coisa que ouvi quando recuperei a consciência.

Minhas pálpebras se abriram lentamente se deparando com o gesso branco do teto ilumindado por uma lampâda amarelada.
Meu corpo não tremia mais, qualquer resquício da eletrecidade de Mare que me eletrocutava havia ido embora. A curandeira fez um trabalho bem feito.

Com movimentos lentos, me sentei na maca e avistei Samsom Merandus em frente a porta fechada com sua postura de guarda.

—— Lembro que me tirou da arena. —— disse levantando e caminhando em direção ao murmurador que assentiu confirmando minhas palavras. —— Não espere um agradecimento por isso. —— Samsom bufou quando parei á sua frente. Encarei a maçaneta e Samsom liberou a passagem.

*

Os mais altos nobres da família Provos se tornaram generais e ocuparam outros cargos de importância no exército real e no que combate Lakeland.

Venho de uma das mais baixas linhagens Provos, meu pai nunca foi bem visto pelos nobres ou reconhecido como um prateado de valor. Ele era um homem calado, não passava tempo com a família e preferia a companhia de livros a de pessoas. Era um escritor.

Fizemos uma viagem á Harbor Bay aos meu quinze anos. O governador Rhambos nos aceitou em sua casa até que minha mãe encontrasse um palácio de seu agrado. Ele era um homem mais velho e casado, mas isso não nos impediu.
O governador era protetor e me ensinou a lutar, foi meu primeiro homem, por mais que eu o visse como um pai, também desejava o calor de sei corpo e o aperto de um abraço de seus braços fortes.

Foi no fim dessa viagem que decidi me juntar ao batalhão de Corvium, minha mãe ficou empolgada com a ideia de ter uma filha reconhecida, meu pai nem veio á minha despedida. Ara Iral me aceitou em seu batalhão de iniciantes e em um momento de necessidade, nos colocou á frente do gargalo.

Tiros vinham de todos os lados, explosivos matavam muitos dos nossos e um deles vinha na direção da Pantera. Com uma mão impedi que as balas chegassem até mim e com a outra, segurei o explosivo no ar até que explodisse e não ferisse ninguém.

Ara ficou agradecida por meu grande feito e me nomeou capitã do batalhão iniciante. Depois de dois meses de treinamento, ocupei meu cargo.

  Havia um boato que espiões de Lakeland estavam nas árvores se infiltrando em nossos batalhões para descobrir nossas táticas. O batalhão iniciante foi designado a tarefa de capturá-los.

Estavam um ao lado do outro enfileirados, caminhei de uma ponta á outra conferindo seus uniformes e se eram mesmo os meus homens. Ajudei a treiná-los durante meses, memorizei cada um de seus rostos, ás vezes procurava até pelos mortos.
Um dos meus homens tinha a manga dos braços arrancadas deixando seus músculos á mostra. Parei em sua frente inclinando o queixo para encarar o músculo de olhos e cabelos escuros combinando com sua cor de pele.

𝐎 𝐀𝐌𝐎𝐑 𝐃𝐎 𝐏𝐑𝐈𝐍𝐂𝐈𝐏𝐄 𝐀𝐙𝐔𝐋 | ᴍᴀᴠᴇɴ ᴄᴀʟᴏʀᴇ Where stories live. Discover now