Capítulo 35

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Narrativa

Thor não tinha a menor ideia se aquilo iria funcionar, nem ao menos sabia qual era a sua memória mais feliz. O que deixou ele bastante curioso com o resultado do teste. Anne e Peter ficaram eufóricos esperando a máquina terminar de finalizar a pintura. Por sorte e graças as horas de dedicação ao trabalho, as telas eram pintadas de forma extremante rápida, e não demorou muito até que já se pudesse ter uma noção do que se tratava o desenho.

—— Então, o que é que tem aí ? – Grita Thor.

— Aí, não precisa gritar Zé trovão. O capacete só acesa suas memórias, ele não abaixa a sua voz. – Resmunga Anne.

— Foi mal, é que eu não consigo ouvir direito com esse barulho esquisito.

— O nome disso é estática – Responde Peter. — Quem são os garotinhos do desenho ? – Ele olha atentamente para a pintura que remetia a um campo verde extenso e longo, com um pequeno pano xadrez sob a grama. No qual haviam dois garotos, juntos a uma bela moça de cabelos loiros.

— Deixa eu adivinhar, você deve ser esse menino de franjinha, e esse aqui da cara amarrada é o Loki – Anne pega a pintura com cuidado a entregando a Thor.

— Acertou. – Ele dá um sorriso grande. — Essa daqui é Friga, rainha de Asgrard, e minha mãe...

— De tantas lembranças boas, por que você escolheu uma em que tem o Loki ? – Questiona Peter. — Não é por nada não mais ele meio que te odeia.

— Ele não me odeia, ele só não sabe demonstrar bem o que sente – Da de ombros. — Além disso eu não escolhi uma lembrança, a máquina que quis fazer essa. Eu me lembro como se fosse ontem, foi nesse mesmo dia que ele me deu uma facada.

— É... Eu acho que devemos rever bem as configurações do que é uma memória feliz... – Suspira Anne.

— Mais foi um dia feliz. – Protesta. — Estávamos comemorando a vitória de nosso pai em uma batalha em vanahein...  Minha mãe estava viva, e Loki e eu ainda conversávamos como irmãos, mesmo que tenha me esfaqueado depois. – Da de ombros.

— A claro, por que é super normal ser esfaqueado. Acontece comigo toda semana, ontem mesmo meu pai de meu uma facada no fígado.

— É sério ? – Ele aregala os olhos.

Anne faz uma careta para Thor que logo percebe do que se tratava. — A...era sarcasmo.

— É, era...

•••

Com o trabalho finalizando, Anne mal podia esperar até que chegasse a hora da apresentação. Antes da grande exposição, a turma havia realizado cada uma das peças de forma individual ao professor. E mesmo com as incertezas e o frio na barriga, todos se saíram Muito bem em seus papéis.

Mas o que realmente estava a deixando ansiosa era a apresentação do projeto principal. Que infelizmente teria lá os seus devaneios...Já Prestes a sair para o colégio, a menina foi surprendia por Tony, que veio até seu quarto um pouco descontente.... —– Precisamos conversar.

— O que houve ? – Assim que se virou para a porta, Anne pode ver o rosto de Peter também chateado entrando ao cômodo. — O que...o que você faz aqui ? Já  devia estar no colégio.

— Ele não vai a escola hoje, e você também não. – Responde Tony.

— Como é que é ? Tá de brincadeira né pai ? Eu me preparei a semana toda pra apresentar nosso projeto. E agora está dizendo que não podemos ir ?

— Eu não preciso ficar te dando muitas satisfações Anne, e você não deveria estar me questionando em nada. Se disse que vocês não vão, então está decidido. – Ele deixa o quarto um pouco alterado sem dizer mais nenhuma palavra.

— Nem olha pra mim. Eu não faço ideia de que bicho mordeu ele. – Peter da de ombros tentando esconder sua frustração.

— Fala sério Teioso, você vai mesmo aceitar essas ordens do meu pai e ficar calado ? – Sopra. – Estamos trabalhando nesse projeto a dias, horas e horas de dedicação pra ele simplesmente decidir que não vamos ao colégio no dia da apresentação ? Eu não vou deixar que ele mande em mim desse jeito.

— Anne, não é querendo parecer medroso...mas ele é seu pai, então meio que ele manda em você sim.

— Calado você é um poeta Parker. Agora vêm. – Ela puxa Peter pelo pulso até próximo a janela do quarto.

— O que você vai fazer ?

— NÓS...vamos ao colégio !

Peter arregala os olhos para Anne a puxando de volta ao meio do quarto. — Você ficou doida foi ? Está querendo sair escondida ? Não percebe o quanto isso tem tudo pra dar errado?

— O que foi Teioso ? está com medo de desobedecer o "Senhor Stark" – Gesticula.

— É, eu tô sim. Ele pode me tirar dos vingadores.

— Acha que ele iria te tirar da equipe se a ideia de escapar fosse sua ?

— Mais é óbvio...com certeza ele... Espera aí, o que ?

— Ou você vem comigo até o colégio, ou eu falo pro meu pai que você deu a idéia de desobedecer. – Ameaça.

— Você não tem coragem de fazer isso.

— Acha que não ? – Anne da um sorriso de canto de boca para Peter que suspira.

— É melhor que você dê um jeito de voltar antes de percebem nosso sumiço. – Ele ergue os braços cedendo a chantagem da garota que comemora sua vitória.

— Fica tranquilo Teioso, nós só vamos ficar tempo suficiente pra apresentar nosso projeto. Depois disso damos um jeitinho de sair sem que nos vejam. Agora vamos logo. - Ela pega o dispositivo de sua armadura ainda em desenvolvimento o colocando dentro da mochila.

— Pra que vai levar isso ?

— Se temos que voltar depressa,  vou precisar de algo potente o suficiente. Não acha ? – Sorri.

— Eu não tô gostando nenhum pouquinho disso... Enquanto aos seguranças ?

— Eles já devem ter sido informados que não vamos ao colégio, não Será nenhum problema, agora se apressa e desfaz essa cara de bebê chorão. Demos duro nesse projeto, e eu não volto pra casa sem esse prêmio!

O meu pai é o Tony Stark Where stories live. Discover now