Capítulo 24

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No final eu poderia dizer que me arrumei para mim mesma, estou me sentindo bem, só um pouco apreensiva, são só crianças digo a mim mesma.

Pego meu celular e minha carteira, quem sabe eu não compro um sorvete para mim e para Hima, desço para buscar Nue que ainda estava tentando abrir a gaveta trancada.

– Vamos espertinho, temos que sair. – Digo o pegando no colo, eu estava mais apreensiva com o cuidado de Nue pra falar verdade.

Ele pode ficar estressado se muito gente tentar pega-lo, por isso fiquei surpresa por ele ter gostado de ficar com Himawari, Nue é um macaco gentil, mas nunca gostou que pessoas ficassem o cutucando ou o tirando do meu colo, teve uma vez que ele quase mordeu um senhor no mercadinho.

– Que seja tudo rápido, apresentar Nue como macaco de Hima e depois ir embora, apenas isso. – Sussurro para mim mesma.

Saio trancando a porta de casa e dando uma observada se deixei tudo fechado, depois sigo em frente.

Só havia duas escolas locais em Konoha, por isso todo ano competimos entre si.

Se Hima não fazia parte da minha escola, automaticamente ela deve ser da escola rival, aperto mais Nue perto de mim.

Aquela escola parecia mais uma elite de treinamento do que uma escola de verdade, por isso toda aquela revolta depois do jogo de queimada, eles não foram ensinados a perder, essa palavra não existe naquela escola.

Himawari conseguir estudar lá sem ser influenciada para os mesmo ideias que os estudantes daquela escola tem mostra a capacidade mental dela.

Isso é bom, até certo ponto.

Decido pegar um ônibus para ir até lá, não vai dar para ir andando até lá sem acabar atrasada, preciso estar lá assim que o sinal bater.

Espero uns 13 minutos até o ônibus aparecer, assim que embarco os olhos de algumas pessoas vão até Nue, mas consigo passar mesmo assim.

Sento-me no primeiro acento que vejo vazio, arrumo o vestido para que ele não subisse e deixo Nue sentado no meu colo, o prendendo com os braços para que ele não acabasse caindo nas paradas bruscas ou que ele saia saltando de banco em banco.

Fico presa em meus pensamentos enquanto olho a janela do veículo, as ruas movimentadas, tento gravar alguns locais que eu gostaria de visitar, só notei o quão distraída eu estava quando vejo a placa de letreiros anunciando o nome da escola e o nome de sua fundadora, Kaguya Otsukisuki.

Desço com Nue pulando para meus ombros e sinto o vento bater, esse é meu clima favorito, com um sol quentinho e bastante vento.

Paro na entrada da escola, esse é o horário do ensino fundamental, anoto mentalmente, isso significa que os horários daqui são o contrário da minha escola.

O sinal soa e algumas crianças apressadas começam a sair, logo elas notaram minha presença e não conseguiram esconder a sua curiosidade e surpresa.

Meus olhos procuram por Himawari, as crianças estavam se organizando em filas esperando seus responsáveis, aqui é realmente organizado.

Observo um grupo de meninos falando auto e Himawari saindo logo atrás, ela também parecia apreensiva.

Vou até ela e ela finalmente me vê, ela corre até mim e me abraça aliviada por eu ter realmente aparecido.

— Sumire! — Gritou ela alegre.

— Oi Hima, trouxe o seu macaquinho. — Pisco e sorrio para ela, digo em tom auto para ser escutado por mais pessoas.

Os olhos das crianças se voltam para nós agora, um garoto de cabelo meio azulado com uma mecha rosa diz:

— Contratou alguém pra participar desse teatrinho seu, Wari? — Desdenha ele, recebendo aprovação de alguns colegas ao seu redor.

Seus Olhos Dizem ➵ KawasumiWhere stories live. Discover now